Dr. Magno quer representar a região como deputado federal em Brasília | aRede
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Dr. Magno quer representar a região como deputado federal em Brasília

O ex-vereador Dr. Magno (PTB) concorre, pela primeira vez, ao cargo de deputado federal. Em entrevista ao Grupo aRede, o candidato revelou que busca representar o povo, ao invés de grupos políticos, na Câmara Federal

O candidato a deputado federal e ex-vereador de Ponta Grossa, Dr. Magno (PTB), avaliou a campanha em entrevista ao Portal aRede.
O candidato a deputado federal e ex-vereador de Ponta Grossa, Dr. Magno (PTB), avaliou a campanha em entrevista ao Portal aRede. -

Marcus Benedetti

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O ex-vereador e candidato a deputado federal, Dr. Magno (PTB), foi o décimo quinto entrevistado da série realizada pelo Grupo aRede/Jornal da Manhã. Durante a entrevista, o ex-parlamentar deixou claro o desejo de representar o município de Ponta Grossa e a região dos Campos Gerais na Câmara Federal. Magno revelou projetos voltados para a área da gestão pública e da saúde e ressaltou a vontade de ser um representante do povo ao invés de representar um determinado grupo político. 

Em 2018, o médico já havia concorrido ao cargo de deputado estadual e somou 10.065 votos. Agora, Magno confia no desejo de mudança na política para conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados.  Confira mais detalhes da entrevista com Dr. Magno abaixo. 

Quais foram as motivações para concorrer a uma vaga na Câmara Federal?

Dr. Magno: A motivação é de um cidadão comum, que quer ser ouvido, que quer ter sua voz escutada e representada. Acho que muitos não veem representação nos candidatos que temos como proposição. Acredito que precisamos de mais representação da nossa cidade. Hoje estamos com dois deputados federais eleitos. Um deles não assume a cadeira de deputado, assume uma secretaria dentro do Governo do Estado. E outro que ficou como único deputado federal da cidade. Isso implica em recursos que vêm para o município e para a região dos Campos Gerais. Nós precisamos de bastante representação. Ponta Grossa é um município grande e os Campos Gerais é uma região enorme, que precisa de recursos. 

O deputado federal tem essa prerrogativa de trazer recursos e acho que isso é fundamental. Hoje temos dois deputados, mas um deles não está assumindo a cadeira, então temos um só numa região que, ao meu ver, comporta três ou quatro deputados federais. Isso implica em mais verbas para a região, em mais investimentos, enfim. Tudo o que precisamos depende de recursos. A política que temos visto é mais uma política de articulação, de tentar compatibilizar grupos políticos do que, realmente, de crescimento e desenvolvimento das cidades e das regiões. O desenvolvimento parece que fica colocado em segundo plano em relação à política partidária. O fundamento da política é a representação do povo, então precisamos de pessoas que falem coisas que precisam ser ouvidas. 

Como a experiência de ter sido vereador pode ajudar na campanha e em um eventual mandato em caso de vitória?

Dr. Magno: Durante meu mandato de vereador eu pude concretizar a visão que já tinha em cima da política. Para você colocar algo em pauta ou discutir um assunto importante, você precisa abrir mão de uma série de convicções, ajudar alguns colegas a aprovar projetos que você não concorda de jeito nenhum, para que você consiga passar os teus projetos que têm relevância. Isso não deveria ser assim. Independente de você votar a favor ou contra, o projeto deveria ser o principal a ser discutido. O que quero dizer com isso? É que não pode, por exemplo, numa pandemia, onde você tem que discutir situações de melhorias de atendimento, o que fazer em relação ao comércio e, você ter um médico pneumologista, uma opinião técnica, e não ser escutado porque você não está num partido da situação. Então, é descartada tua opinião, nem se é escutada. A política tem que discutir os assuntos de maneira propositiva. 

Lógico que as questões político-partidárias existem, mas tem que ficar em segundo plano. O que a gente vê é o contrário. Mas as pessoas não querem isso, então temos que levar isso adiante. Acho que na Câmara Federal é onde você traz proposições que mudam realmente o andar da carruagem.  

O que o eleitor pode esperar do Dr. Magno em caso de vitória nas eleições?

Dr. Magno: Gestão, acesso e tecnologia. A questão da gestão me preocupa muito, porque vemos o serviço público, de certa forma, com certa ineficiência e nas instituições que também atendem o serviço público. Um exemplo são as instituições filantrópicas, como a Santa Casa e o Hospital Bom Jesus, que atendem 70% no serviço público, o SUS. Eles fazem o que podem de melhor de gestão. É o melhor possível, mas já foram até o limite. Não têm recursos suficientes para manter o atendimento público. Nessa linha, as atuações que a gente vê, parlamentar e política, em questão de atendimento, são sempre destinando materiais, equipamentos, ambulância, enfim. Mas questões profissionais e a própria instituição estão sempre no limite. Os recursos não são suficientes para dar o atendimento mínimo necessário. A instituição acaba fazendo um bingo, um almoço, uma rifa, mas não deveria perder tempo com isso porque existem muitos trabalhos no hospital. 

Não tem como o município não ter o mínimo de atendimento terciário para a sua população. Tem cidades que estão há mais de 100km de distância e precisam trazer gestantes para fazer partos aqui em Ponta Grossa. Os centros de referência não conseguem atender todo mundo. O Hospital Regional tem uma ótima estrutura, mas está atendendo mais de 50 cidades da região. Então, cirurgias de menor complexidade, uma fratura pequena, por exemplo, precisa de uma estrutura mínima para essas situações. Colocar pessoas dentro de ambulância e fazê-las percorrer 100km, isso é até desumano. Portanto, essas coisas estruturais tem que ser resolvidas na raiz.  

Qual a principal diferença de hoje em relação a eleição de 2018, quando também disputou o cargo de deputado estadual?

Dr. Magno: Nós tínhamos uma atividade a nível de consultório, mas fechei o consultório até o dia das eleições. Tenho viajado vários municípios, tenho ido atrás de pessoas que nós conhecemos, tanto pacientes, como amigos e colegas de profissão e procurando um apoio espontâneo. Justamente para ter essa independência dentro da atuação política. Pessoas que vejam que você representa ideias e propósitos. Não estou saindo da minha profissão porque não gosto dela, pelo contrário, sou muito realizado profissionalmente, mas estou buscando algo a mais. Mas acho que se dermos o primeiro passo, a gente pode servir de exemplo para que outras pessoas também possam participar da política e que não são políticos de carreira. 

Tem muitas pessoas com ideias maravilhosas que podem contribuir com a política. A política está bastante desgastada. Quando você aborda uma pessoa na rua e quer se apresentar como candidato, as pessoas têm um certo receio e isso é justamente pelo desgaste da política. Então, os apoios são espontâneos. Não estamos em cima de articulações políticas com grandes grupos. Essa não é nossa abordagem principal. Nossa abordagem é em cima daquilo que a gente quer dentro da política: Eficiência da máquina pública e serviços públicos de qualidade iguais para todos. 

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