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Setor de alimentação de PG reage à crise e já trabalha com lucro

Pesquisa da Abrasel mostra que os estabelecimentos trabalhando com prejuízo caiu de 26% para 19%, menor patamar desde o começo da pandemia da covid-19

Previsão é que setor alimentício gere 100 mil vagas de emprego até o fim do ano
Previsão é que setor alimentício gere 100 mil vagas de emprego até o fim do ano -

Da Redação

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Com o movimento voltando após o fim das restrições e as notícias de retomada econômica do País, os bares e restaurantes aos poucos vão recuperando as margens e conseguindo respirar. É o que aponta nova pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em todo o território nacional, que ouviu 1.670 empresários entre 24 e 31 de agosto. Quase metade (45%) disse já ter fechado o mês de julho com lucro, número acima do apurado na pesquisa anterior, que mediu os resultados de junho: 37%. O número de estabelecimentos trabalhando com prejuízo também caiu, de 26% para 19% (menor patamar desde o começo da pandemia).

“Estamos retomando as margens aos poucos, graças a alguns fatores positivos, como a queda dos índices de inflação e a injeção de dinheiro na economia através de programas sociais. A volta do movimento, com o fim das restrições, aponta para um segundo semestre bom para a maioria. Devemos ter a confirmação da nossa previsão de gerar mais 100 mil novas vagas até o fim do ano. Mas não podemos descuidar daqueles que ainda não conseguiram colocar o negócio nos trilhos”, diz o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

O otimismo no setor se reflete na intenção de contratar: 38% dizem que irão admitir novos colaboradores até o fim do ano, contra 36% do mês anterior. Outros 54% esperam manter o quadro atual de funcionários, e apenas 7% dizem que podem demitir. No horizonte, a chegada do verão e a Copa do Mundo também contribuem para as projeções de melhora.

“Outro movimento interessante é a renegociação que muitos estão fazendo das dívidas com o Simples Nacional, por meio dos programas de reescalonamento. A pesquisa mostra que a inadimplência caiu para 36%, contra os 42% de junho. E quase metade dos bares e restaurantes que estão no Simples dizem já ter aderido ao Relp, o principal programa. Se conseguirmos também permitir a possibilidade de inclusão ao Perse de um número maior de estabelecimentos, será possível melhorar ainda mais este quadro”, completa Solmucci.

Na questão do crédito também houve pequena melhora na pesquisa. Embora o número de empresas com empréstimos bancários tenha ficado estável, caiu o número das que se encontram inadimplentes com empréstimos regulares (de 27% para 23%). A inadimplência em relação ao Pronampe se manteve no mesmo patamar, em 15%.

Com informações: assessoria de imprensa.

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