Requião afirma que Paraná terá ‘pedágio público’ se for eleito | aRede
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Requião afirma que Paraná terá ‘pedágio público’ se for eleito

Liderança política anunciou que deve ser candidato ao Governo do Paraná nas eleições deste ano, em outubro.

Ex-governador do Estado do Paraná, Roberto Requião (sem partido).
Ex-governador do Estado do Paraná, Roberto Requião (sem partido). -

Rodolpho Bowens

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Liderança política anunciou que deve ser candidato ao Governo do Paraná nas eleições deste ano, em outubro

O ex-governador do Paraná e atual pré-candidato ao Governo do Estado, Roberto Requião (sem partido), participou de uma entrevista no Portal aRede na tarde desta sexta-feira (11), dentro do quadro ‘Pré-candidatos ao Governo do Paraná’. No bate-papo, ele falou sobre os motivos de participar das eleições deste ano, os desafios que deve enfrentar, caso seja eleito pela população, os papéis da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e da Companhia Paranaense de Energia (Copel), além da concessão dos pedágios. Segundo ele, caso volte a ser governador, o Paraná terá um “pedágio público”.

Sobre as rodovias paranaenses, o também ex-senador afirmou que “se o Paraná tiver dificuldade, nós podemos ter um pedágio público. Ou seja, o Estado assume o pedágio e, ao invés de cobrar tarifas de R$ 20, R$ 30, cobramos uma de R$ 2, R$ 3, para fazer a manutenção das estradas”, explicou ao final da entrevista. Além disso, ele opinou sobre a atual proposta de concessão apresentada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). Para ele, as novas praças de pedágio aumentarão as tarifas, e que a forma de contrato “encarecerá os pedágios”, completou.

Motivação e partido

Governador do Paraná em três ocasiões, Requião falou o que o motiva a retornar ao Executivo do Estado. “Sai do Governo com 83% de aprovação dos paranaenses. Me qualifiquei para ser governador. Vejo que o Paraná está sem governo e posso concertar isso”, ressaltou. Na sequência, ao ser questionado sobre os principais desafios que enfrentará, ele comentou que “hoje vemos um governo funcionando a favor de multinacionais, aumentando tarifas de água e luz, além de impostos. É um governo para poucos e não para os paranaenses”, argumentou.

Sem partido desde a sua saída do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 2021, Requião afirmou que, “até o fim do mês, ou começo do outro, vou escolher um partido que me apoia: Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Rede Sustentabilidade ou Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Quero ser um candidato de uma coligação de brasileiros descentes, para acertar a nossa casa que é o Paraná”, comentou.

Copel e Sanepar

Ainda durante a entrevista, Requião foi questionado quais são, para ele, os papeis que a Copel e Sanepar devem ter no Estado. “A Copel foi criada para oferecer um bom serviço de eletricidade. Hoje, o governo diz que essas empresas são do mercado. Aumentam tarifas para remunerar acionistas. É um equívoco. Se eu vier a ser governador do Estado outra vez, a primeira coisa que vou fazer é reduzir essas tarifas absurdas, para que o Paraná possa desenvolver”, argumentou o pré-candidato. As eleições acontecem em 2 de outubro deste ano (primeiro turno). Caso ocorra segundo turno, ele acontecerá em 30 de outubro.

A entrevista na íntegra está disponível clicando no vídeo abaixo:

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