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Coletivo do PSOL apresenta PL sobre cotas raciais em PG

Proposta assegura aos candidatos negros a reserva de 20% das vagas oferecidas em concursos públicos.

Integrantes que fazem parte do Mandato Coletivo do PSOL em Ponta Grossa.
Integrantes que fazem parte do Mandato Coletivo do PSOL em Ponta Grossa. -

Rodolpho Bowens

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Proposta assegura aos candidatos negros a reserva de 20% das vagas oferecidas em concursos públicos

O Mandato Coletivo do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), de Ponta Grossa, protocolou nesta quarta-feira (27) o Projeto de Lei (PL) nº 303/2021, que assegura aos candidatos negros a reserva de 20% das vagas oferecidas em concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos nos órgãos da administração direta e nas entidades da administração indireta do Município de Ponta Grossa.

De acordo com Ana Paula de Melo, co-vereadora negra do Mandato Coletivo, “estamos adentrando no Novembro Negro, e não podemos falar de consciência negra sem falar em políticas públicas para a população negra, que foi historicamente violentada e marginalizada pela sociedade brasileira. Mesmo após a formalização do fim da escravidão, não houve preocupação das classes dominantes em garantir direitos básicos aos negros, como acesso à moradia, saúde, trabalho, educação, etc.”, explica.

“Dessa forma, nossos antepassados lutaram e derrotaram a escravidão, mas ainda precisamos continuar lutando para corrigir a desigualdade histórica vivenciada pelo povo negro no Brasil. Esta luta não pode ser deixada de lado no Município de Ponta Grossa, onde, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, mais de 20% da população se declarava não branca”, comenta Melo.

Por fim, a co-vereadora relata a importância da proposta. “Neste sentido, este projeto de lei busca justamente contribuir com parte desta reparação histórica a qual a população negra tem direito. As cotas são importantes para alcançarmos o objetivo de um dia não sermos mais a maioria dos desempregados, dos violentados, e das pessoas que recebem os piores salários e ocupam as vagas de empregos mais precarizadas. Nossa luta é pela igualdade”, finaliza.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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