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Indústrias de PG ampliaram geração de riquezas em 14%

Valor Adicionado do setor industrial cresceu R$ 752 milhões em relação a 2019 e atingiu os R$ 6,12 bilhões

A Tetra Pak e a Heineken foram as empresas que registraram o maior Valor Adicionado da Indústria em 2020 na cidade
A Tetra Pak e a Heineken foram as empresas que registraram o maior Valor Adicionado da Indústria em 2020 na cidade -

Fernando Rogala

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Valor Adicionado do setor industrial cresceu R$ 752 milhões em relação a 2019 e atingiu os R$ 6,12 bilhões 

O setor industrial de Ponta Grossa ampliou sua geração de riquezas em 14% em 2020. Mesmo no ano marcado pela pandemia, em que diversas indústrias reduziram sua produção e demitiram funcionários, de um modo geral, as empresas ampliaram seu faturamento, se comparado com 2019. Números divulgados pela secretaria Municipal da Fazenda, com base nos dados da secretaria de Estado da Fazenda, apontam que o Valor Adicionado da indústria ponta-grossense atingiu a marca de R$ 6,12 bilhões, valor que cresceu R$ 752,2 milhões na comparação com os R$ 5,37 bilhões somados em 2019.

Esse valor mantém Ponta Grossa na liderança do interior do Paraná, consolidando o município com o maior parque industrial fora de Curitiba e Região Metropolitana, atrás apenas de Araucária, São José dos Pinhais e Curitiba. A capital paranaense teve um VA de R$ 11,5 bilhões em 2020. Depois de Ponta Grossa, o melhor desempenho do VA estadual é de Maringá, com R$ 3,2 bilhões, montante que corresponde a quase metade do registrado na maior cidade dos Campos Gerais. Em linhas gerais calcula-se o Valor Adicionado pela diferença entre as vendas brutas e o total dos insumos ou produtos adquiridos de terceiros, e ele é utilizado, na macroeconomia, para avaliação do chamado Produto Nacional (PIB).

O VA na casa dos R$ 6 bilhões mostra a predominância e importância da produção industrial na economia de Ponta Grossa, que teve um Valor Adicionado total de R$ 10,6 bilhões em 2020. Ou seja, a participação da indústria no VA municipal foi de 57,3%. Depois disso, aparece o comércio, com um VA de R$ 2,46 bilhões (23% do total). Os serviços fecharam o ano com VA de 1,43 bilhão, ao passo que a produção primária alcançou um VA de R$ 663 milhões. Este último setor, aliás, teve o maior crescimento de Valor Adicionado em relação ao ano anterior, que evoluiu 38,8% em relação a 2019. Somados esses quatro setores, o VA total da cidade cresceu R$ 1 bilhão em um ano. Apenas por motivos de comparação, o PIB brasileiro teve retração de 4,1%, ao passo que a inflação oficial (IPCA) teve variação positiva de 4,5%.

Diversificação industrial da cidade contribuiu para alta

O secretário municipal da Fazenda, Claudio Grokoviski, atribuiu esse crescimento na casa de 14% no VA industrial ao perfil industrial da cidade, que é bastante diversificado. “A Tetra Pak, por exemplo, produz embalagens para o ramo alimentício, para produtos que vão para o mercado – e as vendas em mercado nunca parou. O entendimento é que as indústrias que temos são de setores que não registraram grandes paradas. Mesmo as cervejarias: se as pessoas não foram nos bares, consumiram dos mercados”, informou.

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