IAT multa empresa em R$ 150 mil por dano ambiental

Instituto Água e Terra (IAT) multou a empresa após caminhão tombar e carga de combustíveis vazar para o corpo hídrico

O Instituto Água e Terra (IAT) multou, em R$ 150 mil, a empresa dona do caminhão tanque, carregado com combustíveis, que tombou na PR-151, em Ponta Grossa, nas proximidades da entrada da indústria Harima. O acidente ocorreu na manhã do dia 14 de outubro, e teve o vazamento de combustível, que escorreu para o Rio Pitangui. De acordo com o laudo do IAT, a contaminação nos cursos d’água foi considerada alta, com ‘toxicidade para organismos aquáticos’.

Veja a nota do IAT, na íntegra:

O Instituto Água e Terra emitiu auto de infração no valor de R$ 150 mil pelos danos ambientais no Rio Pitangui, causados pelo acidente ocorrido em 14/10/20, na PR-151, em Ponta Grossa, no qual ocasionou o vazamento de combustível no corpo hídrico. Com apoio dos técnicos em amostragem do laboratório do IAT em Curitiba, amostras de água foram coletadas e encaminhadas para análise. Os resultados demonstraram que foi alta a contaminação dos cursos d'água, com grande toxicidade para organismos aquáticos.

Apesar da autuação, a empresa transportadora da carga atendeu com prontidão todas as medidas de contenção dos danos, realizou a limpeza do local, a recuperação do ambiente e apresentou relatório de todas as ações. 

O acidente

O acidente, do tipo tombamento, ocorreu no quilômetro 167 da rodovia, em Ponta Grossa. Por volta das 5h50. Na oportunidade, estima-se que quase 50 mil litros de combustível foram derramados pela carreta. O trânsito ficou bloqueado até a noite daquele dia na região por conta do risco de explosão devido à grande quantidade de combustível derramado no local. O fluxo de veículos nos dois sentidos foi interrompido, causando grandes congestionamentos e intenso fluxo de veículos em vilas na cidade.

O caminhão carregava diesel e etanol e ainda há quantidade significativa de combustível dentro de um dos tanques. O combustível que vazou das carretas atingiu a beira do asfalto e os bombeiros fazem canaletas para evitar possíveis danos ambientais, além de usar espumas para reduzir os riscos de explosões. Nos rios, barreiras de contenção também foram instaladas, para impedir a maior contaminação, com maiores danos ao meio-ambiente.