Após sete meses, curva da Covid-19 começa a ‘cair’ | aRede
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Após sete meses, curva da Covid-19 começa a ‘cair’

Doutor Rodrigo Manjabosco, em live ao Portal aRede, citou queda da média móvel na última semana, nos 14 dias anteriores e na ocupação dos leitos hospitalares

Segundo o médico, é necessário que as pessoas continuem adotando as medidas sanitárias regulares
Segundo o médico, é necessário que as pessoas continuem adotando as medidas sanitárias regulares -

Dhiego Tchmolo

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Doutor Rodrigo Manjabosco, em live ao Portal aRede, citou queda da média móvel na última semana, nos 14 dias anteriores e na ocupação dos leitos hospitalares

A cidade de Ponta Grossa completou, nessa quarta-feira (21), sete meses do primeiro caso da Covid-19 registrado no município, em 21 de março deste ano. Em entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã, o secretário adjunto da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Doutor Rodrigo Manjabosco, afirmou que a cidade está em uma ‘decrescente’ do contágio do novo coronavírus. O especialista também analisou o cenário da pandemia neste período.

“A variação da média móvel, em sete dias, teve uma queda de 11,4%. E, na variação de 14 dias, ou seja, já estamos num descenso há 14 dias, de 36,4%. Isso indica um número decrescente, nós estamos ‘descendo a rampa’. Nosso número de internamentos em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) diminui, novos casos têm diminuindo sensivelmente. E, nós temos diminuindo o número de internamentos em leitos de enfermaria”, aponta Manjabosco.

Segundo o médico, é necessário que as pessoas continuem adotando as medidas sanitárias regulares, como distanciamento social, utilização da máscara e higienização das mãos, para que a curva decresça ainda mais. “Consequentemente, o que a gente pode afirmar é: se nada ocorrer de diferente, não nos descuidarmos, temos uma tendência de queda bastante expressiva”, destaca o doutor.

Outro ponto que Manjabosco explica é que o total de óbitos, que chegou a 133 nesta quinta-feira (22), já era estimado anteriormente – ressaltando, ainda, que os dados são até menores que fora projetado no começo do ano. “O número (de mortes) já era esperado. Tínhamos feito essa projeção no início da pandemia. Inclusive o número feito para o final de outubro era para estarmos batendo 200 casos de óbitos. Estamos com 133 e esperamos que isso não se confirme”, sinaliza o secretário.

Dentro destas mortes, outro ponto que o médico cita é a questão da comorbidade, presente em quase nove a cada dez vítimas em Ponta Grossa: a hipertensão e o diabetes associado são os problemas mais graves. “Aí a importância de cuidarmos da saúde da população como um todo”, complementa Manjabosco. 

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