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HU-UEPG amplia número de leitos para a Covid-19

Em entrevista ao portal aRede, o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, detalhou todo o planejamento realizado pelo hospital

Atualmente, o hospital possui 20 leitos de UTI (com 16 ocupados) e 34 leitos clínicos (também com 16 ocupados).
Atualmente, o hospital possui 20 leitos de UTI (com 16 ocupados) e 34 leitos clínicos (também com 16 ocupados). -

Allyson Santos

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Em entrevista ao portal aRede, o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, detalhou todo o planejamento realizado pelo hospital 

O Hospital Universitário Regional (HU-UEPG) segue elaborando estratégias para ampliar a qualidade no atendimento aos pacientes contaminados pela Covid-19. Em entrevista concedida ao portal aRede nesta sexta-feira (10), o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, detalhou todo o planejamento realizado pelo hospital durante o avanço da pandemia e revelou a abertura de novos leitos.

“Nos últimos dois meses, as equipes fizeram um planejamento para liberar o 5º andar do hospital para o tratamento da Covid-19. Neste local eram feitos as cirurgias eletivas, que podem ser feitas em outro momento”, explica o reitor. “Com isso, podem ser abertos mais 19 leitos de UTI no Hospital Universitário. Ainda devemos receber novos aparelhos que serão encaminhados pelos órgãos de saúde”, destaca. Segundo boletim emitido nesta sexta-feira (10), o hospital possui 20 leitos de UTI (com 16 ocupados) e 34 leitos clínicos (também com 16 ocupados).

O reitor também afirmou que a população de Ponta Grossa não deve se preocupar com a possível chegada dos pacientes de Curitiba e outras regiões, já que o HU-UEPG possui uma estratégia montada para garantir um acompanhamento adequado para todos. Ele explica que a situação da capital paranaense é crítica e que, quando Ponta Grossa atingir o pico de infecções, também pode precisar de auxílio. “Nós somos parte do Sistema Único de Saúde. O SUS trabalha de forma integrada com as demais regiões. Não somos um hospital de Ponta Grossa e sim, regional”, completa.

Miguel Sanches Neto também trouxe detalhes sobre as medidas adotadas pelas equipes do Hospital Universitário desde o início da disseminação. O HU-UEPG manteve os serviços essenciais de urgência e emergência, e, ao mesmo tempo, garantiu prioridade ao tratamento da população infectada pelo novo coronavírus. O local é referência no acompanhamento da doença em toda a região. “Estamos com todas as equipes montadas e preparadas para dar todas as condições aos cidadãos dos Campos Gerais” diz o reitor.

“São duas lições que ficam para nós da Universidade e para toda a população. A primeira diz respeito à importância de se ter uma universidade pública na cidade, já que o serviço vai além das salas de aula. Outra ponto relevante é a importância do SUS. O alto número de vagas para Covid está, essencialmente, em hospitais ligados ao sistema único de saúde”, encerra.

Situação da maternidade

O Hospital Universitário ainda aguarda as verbas necessárias para concluir a transferência da maternidade para o Hospital da Criança. A medida é provisória, com o objetivo de ampliar novas vagas para leitos de UTI. No dia 23 de abril, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, visitou o Hospital Universitário da UEPG e autorizou repasse de R$13,8 mi para a transferência dos serviços. A verba ainda não chegou à instituição. Com relação às obras da nova ala da maternidade, que está em construção dentro do HU-UEPG, o reitor afirmou que o módulo deve ser finalizado até setembro deste ano.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

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