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DEM: Mainardes põe nome à disposição para a Prefeitura

Vice-presidente da Câmara de Ponta Grossa afirma que partido deve lançar candidato para o Executivo e se coloca à disposição. Objetivo é planejar a cidade em longo prazo.

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Rodrigo de Souza

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Vice-presidente da Câmara de Ponta Grossa afirma que partido deve lançar candidato para o Executivo e se coloca à disposição. Objetivo é planejar a cidade em longo prazo.

A executiva nacional do Democratas definiu que irá lançar um candidato a prefeito em todas as cidades brasileiras com segundo turno – ou seja, com mais de 200 mil eleitores. Em Ponta Grossa, o vereador e vice-presidente da Câmara, Sebastião Mainardes (DEM), colocou o nome à disposição do partido para disputar o principal cargo do Executivo municipal.

De acordo com Mainardes, o próximo prefeito precisa manter os bons trabalhos da atual gestão, principalmente na Saúde e Educação, e também solucionar problemas crônicos como o de Infraestrutura. Para isso, ele acredita que a melhor alternativa é pensar a cidade para o futuro, principalmente através do Plano Diretor – atualmente em processo final de construção na Prefeitura. Para o vereador, é necessário que a cidade seja pensada para além dos quatro anos de uma administração – o que pode ser feito com as estratégias do plano.

Jornal da Manhã: Como o Democratas vem se estruturando para as eleições do próximo ano? O partido pensa em lançar um nome para buscar o Executivo municipal?

Sebastião Mainardes: As eleições são somente no ano que vem e ainda é cedo para começar a discussão, mas elas já iniciaram. Os demais partidos, assim como nós do Democratas, estamos discutindo o processo eleitoral. As executivas estadual e nacional pretendem lançar candidatos a prefeitos em todos os municípios que tenham mais de 200 mil eleitores – que tenham segundo turno – e ainda em Ponta Grossa não será diferente: teremos candidato a prefeito. Fui chamado para essa discussão. Teremos uma reunião em Brasília nos próximos dias e meu nome está à disposição do partido para ser candidato a prefeito em Ponta Grossa.

JM: O nome do senhor já está consolidado? E como devem ficar os objetivos para o Legislativo?

Mainardes: Eu tenho quase 26 anos de vida pública. São 10 anos de Executivo e vou completar 10 anos no ano que vem dentro o Legislativo. Fui presidente da Câmara de Ponta Grossa por três vezes e já participei de todos os cargos da Mesa Executiva, além de ser presidente das principais comissões da Câmara: Justiça, Finanças e atualmente de Obras. Nesse longo tempo que estou trabalhando na vida pública, fiquei oito anos no Detran como chefe regional (entre 1995 e 2003) e também fui diretor da Receita da Prefeitura de Ponta Grossa. Também sou formado em Direito e conheço muito bem as duas esferas. Entendo que tenho as condições de participar do processo eleitoral do ano que vem como candidato a prefeito, mas tudo vai depender da convenção partidária no próximo ano. Teremos também uma chapa completa no Legislativo. Hoje estamos em dois vereadores. Recentemente houve uma redução no número de cadeiras e o DEM votou favoravelmente. Pretendemos da mesma forma manter no mínimo as duas cadeiras que já temos no Legislativo Municipal.

JM: Por ser um partido de renome nacional, o DEM deve ganhar destaque na corrida ao Legislativo, principalmente após a mudança na lei que não permite mais a criação de chapas. O senhor acredita que isso possa ser benéfico?

Mainardes: Nas últimas duas eleições já tivemos chapa pura no Democratas, não fizemos coligação para o Legislativo. Já estamos preparados para uma eleição de vereadores com chapa pura. Vai ser assim e já estamos preparados. O Democratas teve um fortalecimento muito grande com o novo governo de Jair Bolsonaro. O partido se fortaleceu muito e quer se fortalecer ainda mais nos municípios do Brasil.

JM: Qual deve ser a prioridade do futuro prefeito para a próxima administração, para além dos avanços conquistados nos últimos anos?

Mainardes: Temos que ter um Plano Diretor, isso é inegável. Não poderíamos estar até hoje sem ele. Estão terminando o estudo, mas é uma falha muito grande não termos ainda. A cidade cresceu, se desenvolveu e precisamos ter um planejamento de tudo que precisa acontecer no futuro, é de suma importância. Nos anos de mandato tive a participação na discussão do zoneamento. Essa região que estamos (Oficinas, local da entrevista) teve um desenvolvimento muito bom graças a projetos de lei de minha autoria. É um local muito próximo da região central, mas que não tinha desenvolvimento. Tinha fórum, mas não tinha desenvolvimento. Quando foi criado o Centro Jurídico, mudamos o zoneamento e grandes prédios estão sendo construídos, próximos do Centro e com vias boas de acesso. Penso que até para que as pessoas tenham boa saúde, a cidade precisa ser pavimentada 100%. Pessoa no barro, no pó, normalmente desenvolve problemas de saúde. Por isso a cidade precisa ser pavimentada 100%. Uma pessoa no barro, no pó, normalmente desenvolve mais problemas de Saúde. Então precisamos melhorar a qualidade de vida das pessoas. Tem toda a parte de Saúde, Educação... que é muito desenvolvida no Município, mas precisamos continuar avançando. Em relação às metas principais, já estamos formando um grupo de estudos com pessoas qualificadas, como médicos, engenheiros e administradores, para montar um pano de governo para a nova gestão.

JM: É possível dar atenção a todos os bairros de Ponta Grossa diante de um perímetro urbano tão extenso como é o da cidade?

Mainardes: É difícil, mas tem que ser trabalhado. Nós já mudamos em um dos meus mandatos como vereador. Escuto muito dizerem que só temos bairros próximos da Prefeitura, como a Ronda, com deficiência de infraestrutura. E de repente já temos bairros distantes bastante estruturados. Isso é possível porque mudamos a lei a exigimos que todos os loteamentos da cidade fossem estruturados com galerias de água, esgoto e pavimentação. Então temos bairros distantes com tudo isso, e aqui do ladinho do Centro temos muita carência. Bairros antigos não tiveram esse previsão, mas nos novos já possuem. Temos que investir neste sentido também.

JM: Como deve ficar a ligação da prefeitura de Ponta Grossa com o Estado, que hoje é bastante forte, caso o candidato do DEM assuma o Executivo?

Mainardes: Com certeza, temos essa ligação direta. O deputado Plauto (Miró Guimarães), que é de Ponta Grossa, faz parte da base do Ratinho (Junior). Fui coordenador de campanha do Ratinho nos Campos Gerais, fiz trabalho em 13 municípios. O Sandro Alex vem fazendo um trabalho maravilhoso, tenho um respeito muito grande por ele e acho muito importante a presença do deputado como secretário de Estado. Ele contribui bastante, não só para Ponta Grossa, mas para todo o Paraná. Sou Marcelo (Rangel) sou companheiro há anos. Por oito anos defendi o governo, ajudei, fui duas vezes presidente nestes oito anos e todos os projetos do Marcelo que entendemos como bons para a cidade foram aprovados sem grandes dificuldades. Problemas existem, vivemos em uma crise nacional e os municípios sofrem com isso. Quando o país vai mal, a cidade vai mal. Mas Ponta Grossa vive um bom momento, com muitas obras, muita coisa acontecendo... Só tenho que valorizar o trabalho dessas pessoas. Não estou dizendo que eu tenho ou não o apoio deles, isso vai ser decidido lá na frente. Mas temos uma ligação muito próxima com o Ratinho. Então, sendo eleito um prefeito do DEM, vai haver sempre uma porta aberta com o governador.

JM: Por que a população de Ponta Grossa pode acreditar no candidato do DEM como futuro prefeito, seja o senhor o escolhido ou qualquer outro do partido?

Mainardes: A administração pública municipal – não digo que teve falhas do prefeito e não estou criticando – ela precisa ser repensada. Precisamos repensar a prefeitura e a administração diante de uma crise que deve passar em breve. Mas temos que pensar no dia de hoje para ter um futuro melhor. O Plano Diretor tem que ser aprovado para a gente pensar o município não em quatro anos, mas em 30. Quando se pensa em quatro, logo o tempo passa e se criam novas dificuldades. Temos que repensar a administração pública com inteligência, planejamento e acima de tudo enxugar a máquina pública de tal forma que as despesas sejam reduzidas. Temo um limite (prudencial) muito alto na folha pessoal. Existem mecanismos, sem prejudicar o trabalho de ninguém, para resolver. Tenho um respeito muito grande pelos servidores públicos, tenho muitos amigos que trabalham lá. Mas temos que repensar e estudar mecanismos para enxugar a pública.

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