“Erro gravíssimo”, diz Aliel sobre fim do DPVAT
Deputado federal comentou novas medidas provisórias (MPs) do Governo Bolsonaro
Publicado: 15/11/2019, 11:02
Deputado federal comentou novas medidas provisórias (MPs) do Governo Bolsonaro
Nesta quinta-feira (14), Aliel Machado (PSB) visitou a redação do Jornal da Manhã e do portal aRede para participar de uma sabatina. Durante o encontro, Aliel falou sobre a ação que garantiu a diminuição do valor do transporte em Ponta Grossa desde a última terça-feira (12), mas também comentou temas e medidas discutidas em Brasília, especialmente as medidas provisórias (MPs) do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
“A extinção do DPVAT [Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres] é um seguro para o lado mais fraco, só o SUS[ [Sistema Único de Saúde] recebeu R$ 3 bilhões do DPAVT nos últimos anos. Pra mim, isso é cortar do lado mais fraco, de quem mais precisa de atenção, da pessoa que precisa do seguro”, afirmou Aliel sobre a medida que coloca fim ao DPVAT já em 2020.
Aliel destacou que, ao todo, o Governo Bolsonaro apresentou três propostas de mudança na constituição em forma de medida provisória. “Essas medidas são motivadas por um discurso pelo crescimento do país,mas já tivemos a reforma trabalhista, a terceirização irrestrita e outros movimentos do Governo que não trouxeram qualquer crescimento à economia”, disse o deputado federal.
Desoneração é um erro
Entre as medidas do Governo, está a chamada ‘Carteira Verde Amarela’ que trata da contratação de jovens até 29 anos de idade. “Pra mim isso possibilita a troca de direitos de pessoas que têm dificuldades financeiras para justificar a criação de empregos, mais um erro”, disse Aliel. Para o parlamentar, a MP de Bolsonaro “retira do mercado de trabalho quem ainda tem algum direito”, contou o deputado.
O parlamentar criticou, por exemplo, o fato do governo querer taxar o seguro-desemprego. O PT cometeu um grande erro como esse, deu uma grande desoneração à grandes empresas e a criação de empregos não veio, isso só beneficiou grandes corporações”, recordou Aliel.