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Vereador pede cancelamento de celulares da Câmara

Felipe Passos afirma que legisladores podem abrir mão do aparelho institucional. Presidente contesta: “dados fictícios” Felipe Passos afirma que legisladores podem abrir mão do aparelho institucional. Presidente contesta: “dados fictícios” Felipe Passos afirma que legisladores podem abrir mão do aparelho institucional. Presidente contesta: “dados fictícios”

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Afonso Verner

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Felipe Passos afirma que legisladores podem abrir mão do aparelho institucional. Presidente contesta: “dados fictícios”

O vereador Felipe Passos (PSDB) iniciou um processo administrativo na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) pedindo o cancelamento dos aparelhos institucionais fornecidos aos vereadores. De acordo com o tucano, o Legislativo Municipal já gastou, desde o começo da atual legislatura em 2017, cerca de R$ 33 mil em recursos para arcar com os celulares e as respectivas contas. A informação é classificada como “fictícia” pelo presidente da Câmara, Daniel Milla (PV)

“Meu pedido é para que a Câmara cancele esses celulares. Muitos aparelhos, mesmo não sendo usados pelos vereadores, estão tendo um custo mensal. Acredito que o Legislativo não precisa deste custo. Os vereadores podem muito bem usar seus celulares pessoais. Há planos a partir de R$ 50 que nos dão essa possibilidade”, disse o parlamentar. Felipe afirmou ainda que o custo citado é apenas para ligações, sem incluir o uso de internet, por exemplo. 

O presidente do Legislativo, vereador Daniel Milla (PV), questionou a afirmação do tucano. Daniel lembrou que a contratação dos celulares é feita por processo licitatório e, mesmo que Felipe não queira usar, outros vereadores tem esse direito. “O vereador Felipe pode não querer utilizar, mas os outros tem esse direito. Não posso cancelar os celulares dos demais só por conta dele”, afirmou.

"Esses dados não existem", disse

Milla afirmou que o valor citado por Felipe “não existe”. “Os dados apresentados por ele não correspondem à realidade. Em 2019, até agora, o gasto com celulares foi de R$ 5.421,38, incluindo todos aparelhos, o valor é 83% menor do que ele cita”, critica Milla. “Quando é feita essa licitação é cobrada taxa de pouco mais de R$ 6 por aparelho, mesmo que ele não esteja sendo utilizado”, disse o presidente. 

Daniel destacou ainda que, por exemplo, caso Felipe se afaste do cargo, o seu suplente pode querer usar o celular institucional. “A população quer ser atendida, tem alguns secretários que também não usam o número institucional, mas não atendem no pessoal também. Isso tem que ser levado em conta”, afirmou o parlamentar.

Além de Felipe, existem outros parlamentares que não usam o celular institucional - ao menos outros cinco vereadores também abriram mão do uso do aparelho. 

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