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Câmara discute exigência de curso superior para secretários em PG

Proposta do vereador Felipe Passos (PSDB) visa qualificar o secretariado. Gestores deverão ter formação específica na área em que atuam

Passos reafirma importância da medida para a melhoria do serviço público
Passos reafirma importância da medida para a melhoria do serviço público -

Afonso Verner

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Proposta do vereador Felipe Passos (PSDB) visa qualificar o secretariado. Gestores deverão ter formação específica na área em que atuam

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) começa a discutir nessa segunda-feira (10) o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM). De autoria do vereador Felipe Passos (PSDB), a emenda 04/2017 prevê que os secretários municipais devam ter formação universitária específica para a área em que atuam. A emenda foi analisada por uma comissão de vereadores e entrou em discussão nesta segunda-feira (10).

A proposta de Felipe recebeu a assinatura e o apoio de outros 10 vereadores da Casa de Leis. Na justificativa do projeto de emenda à LOM, Passos afirma que a medida tem como objetivo tornar a prestação do serviço público mais eficiente. “A ideia é fazer com que o secretariado seja formado por profissionais que realmente tenham a capacidade de desenvolver um trabalho de qualidade, melhorando assim diretamente e indiretamente a administração”, afirmou Felipe.

A proposta de emenda de Passos altera o artigo 73 da Lei Orgânica. Caso a emenda seja aprovada pelo plenário do Legislativo Municipal com a chamada votação qualificada, de dois terços (16 votos no total), apenas brasileiros natos, com mais de 21 anos e curso superior completo na área em que atuarão ou em gestão pública poderão ocupar o cargo de secretário municipal ou cargo afim na Prefeitura.

Ainda na justificativa da emenda, Passos lembra que atualmente concursos públicos e seleções de empresas exigem formação superior completa na oferta de determinadas vagas. “É justo e necessário que a administração pública também seja exercida por profissionais capacitados à frente das secretarias”, argumentou o vereador na justificativa do projeto. Caso a mudança no texto seja aprovada, a escolha de membros para o primeiro escalão do governo estaria condicionada à capacitação técnica e científica dos envolvidos.

Atualmente todos os secretários de Rangel tem formação acadêmica, mas nem todos tem um curso superior na área que atuam, por exemplo. No entanto, mesmo que a medida seja aprovada e sancionada, a regra só valeria para a próxima gestão a partir de 2020. Caso seja aprovada pelo plenário do Legislativo Municipal, a proposta de Felipe Passos será sancionada pela Câmara e não passa pelo processo de sanção do prefeito Marcelo Rangel (PPS). 

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