MC Poze do Rodo é preso por 'ligação sólida' com o Comando Vermelho | aRede
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MC Poze do Rodo é preso por 'ligação sólida' com o Comando Vermelho

O funkeiro é presença constante em festas realizadas pelos criminosos dentro de comunidades como o Complexo do Alemão e a Cidade de Deus

Investigadores conseguiram provas robustas para sustentar o pedido de prisão preventiva do artista
Investigadores conseguiram provas robustas para sustentar o pedido de prisão preventiva do artista -

Publicado Por Milena Batista

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Equipes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, prenderam temporariamente o cantor Marlon Brendon Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo. As investigações apontam para uma sólida relação do artista com integrantes da cúpula da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

O funkeiro é presença constante em festas realizadas pelos criminosos dentro de comunidades como o Complexo do Alemão e a Cidade de Deus, sempre com um arsenal de fuzis sendo exposto em meio à multidão.

As apurações da DRE identificaram que Poze mantinha “ligação sólida” com faccionados, fazendo shows supostamente comprados pelo CV e, com isso, fomentava a lavagem de dinheiro do tráfico.

Os investigadores conseguiram provas robustas para sustentar o pedido de prisão preventiva do artista pelo elo que ele mantém com os criminosos, ajudando, inclusive, a propagar o nome da facção.

Recentemente, Poze comemorou nas redes sociais uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro que determinou a devolução de carros de luxo e joias apreendidos durante uma operação da Polícia Civil, em novembro de 2024.

CARROS E JOIAS - A decisão foi proferida pelo juiz Thales Nogueira, da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa, que aceitou parcialmente os pedidos da defesa de Poze e de sua esposa, Viviane.

O processo tramita em segredo de Justiça. Entre os itens restituídos, estão veículos de luxo – como uma Land Rover, uma BMW e um Honda HR-V – além de diversas joias.

A investigação da polícia revelou que o grupo rifava veículos e transferências Pix, em valores que podiam chegar a R$ 200 mil. No entanto, no caso dos automóveis, a documentação não era passada para o nome dos vencedores.

A polícia apontou que os suspeitos usam parâmetros do sorteio da Loteria Federal e, assim, passam uma aparente impressão de credibilidade e legalidade ao sorteio. Mas não há processo de auditagem oficial para checar o real ganhador, já que eles utilizam um aplicativo customizado com indícios de fraudes, o que torna a prática ilegal.

Informações: Metrópoles

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