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Prêmios foram para músicos de São João del-Rei, em Minas Gerais
Foto: Divulgação/UEPG
Com ‘O Silêncio do Rio’, mineiros vencem o 32º FUC
Com o lamento pelo
Rio Doce, canção rendeu a Tobias Jacó, Aduar e Gabriel Guedes os prêmios de
Melhor Música e Melhor Interpretação
Doze canções e intérpretes de altíssimo nível disputaram a
final do 32º Festival Universitário da Canção da Universidade Estadual de Ponta
Grossa, que aconteceu na noite de sábado (15) no Cine Teatro Ópera. A canção o
Silêncio do Rio foi a grande vencedora da noite. Tobias Jacó, Aduar e Gabriel
Guedes levam para São João del-Rei, Minas Gerais, os Troféus de Melhor Música e
Melhor Interpretação. “Criada como um lamento pelo Rio Doce, hoje a canção
serve de alerta sobre condição das barragens em Minas Gerais”, enfatiza Aduar.
A canção Turbilhão, de Lucas Madi, Campinas (SP) conquistou
o segundo lugar. O troféu de terceiro lugar ficou em Ponta Grossa. A banda
local A Vera, além de conquistar a terceira colocação, venceu o Prêmio Júri
Popular. Acadêmicos do curso de Artes da UEPG, que criaram o troféu desta
edição do festival, entregaram a premiação à banda. O quarto lugar ficou com a
canção “O Sal”, do compositor Zé Beto Correia. A canção “Neve em Itamaracá” foi
premiada com o quinto lugar. A canção é de Bruno Conde (autor), Keber Serrado
(intérprete) e Bruno Hohl (letra).
Premiação
A premiação entregue aos vencedores somou R$ 30 mil. “Esta
premiação foi possível porque contamos com empresários locais que acreditam no
Festival e incentivam a produção musical”, afirmou o vice-reitor, Everson Krum.
Os prêmios foram divididos entre os doze finalistas. Os
cinco primeiros colocados na grande final receberam os troféus mais premiação
em dinheiro. O primeiro lugar recebeu troféu e R$ 3.500 enquanto o segundo
colocado recebeu troféu mais R$ 3.200. Os finalistas, classificados do sexto ao
décimo segundo lugares, receberam R$ 2 mil cada. “Tivemos prêmio para melhor
intérprete, que recebeu troféu e R$ 500 e a melhor letra com a mesma
premiação”, afirma Sandra Borsoi.
Abertura
No discurso de abertura da última noite do Festival, a
coordenadora do evento afirmou que esta edição do FUC, que fica para a história
da UEPG e da cidade, é o resultado de um esforço conjunto para superar limites.
“Muitos agentes universitários, professores, estudantes, vários setores e
órgãos da instituição adotaram o FUC como um evento essencial para a promoção
cultural da atual gestão universitária”, afirma Borsoi. “Em três dias de evento
o público embarcou na emoção da música. Foram espetáculos de diversos Estados
brasileiros, que projetaram, através das apresentações, a riqueza da identidade
cultural brasileira”, afirma Borsoi.
O vice-reitor, Everson Krum, rememorou o ambiente político
do surgimento do Festival na década de 80. “As músicas passavam pela censura da
ditadura militar”, lembrou. “O Diretório
Central de Estudantes, ao mesmo tempo em que organizavam o primeiro Festival
também lutavam para que o campus Uvaranas fosse destinado à Universidade. Foi
pela pressão popular que conseguimos o campus. Os acadêmicos foram até a
Assembleia Legislativa do Estado e vencemos por um voto, 18 a 17. Nesse dia, o
Fuc atrasou porque aguardávamos quem estava em Curitiba acompanhando a
votação”, disse.
Em meio ao público, Krum destacou a presença de Antonio
Camargo e Juca Francisquini como pessoas que participaram da organização do
primeiro e terceiro FUC. O vice-reitor destacou a Fernando Durante como memória
viva da história cultural da cidade.
O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante, destacou a origem estudantil do festival. “Eu vi este Festival nascer. Sou muito grato porque eu estava no DCE quando organizamos a primeira edição. Acompanhei quando, na oitava edição, a Universidade assumiu este festival, que é um dos focos de resistência cultural da música popular brasileira”, enfatizou.
Informações Assessoria
de Imprensa.
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