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Trigo colhido na região de PG apresenta alta qualidade

A área plantada foi de 131,8 mil hectares. A média prevista é de 3,6 mil quilos por hectare,, com previsão de colher 474 mil toneladas
A área plantada foi de 131,8 mil hectares. A média prevista é de 3,6 mil quilos por hectare,, com previsão de colher 474 mil toneladas -

Com mais de 70% do grão colhido nos Campos Gerais, trigo tem produtividade alta e grande rentabilidade

A colheita dos cultivares de inverno se encaminha para o fim na região dos Campos Gerais. Até o momento, 70% de todo o trigo plantado foi colhido, enquanto que na cevada a extração é ainda maior, na casa dos 80%. A previsão é de que todo trigo plantado nos municípios da regional seja colhido até o dia 10 de novembro. De modo geral, o rendimento por hectare está alto, assim como a qualidade está boa, fatos que se somam a um terceiro fator positivo: o preço pago ao agricultor. As informações são do núcleo regional do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB).

Para o momento, a colheita está bem antecipada, explica Luiz Alberto Vantroba, economista do Deral na região. Segundo ele, no ano passado, nesse período, apenas metade do valor atual estava retirado do campo. “Com essa estiagem, e no mês passado fez temperaturas elevadas, o ciclo foi antecipado”, revela. Quanto à qualidade dos produtos colhidos, Vantroba relata que está alta, inclusive acima dos padrões exigidos pelas indústrias e moinhos. “Está excelente para cevada e trigo, tanto em PH, quanto em Falling Number, que são principais quesitos de exigência dos moinhos e indústria para uso alimentício”, informou.

A área plantada neste ano foi de 131,8 mil hectares. A média prevista é de 3,6 mil quilos por hectare, o que se confirmar, dará uma produção total de 474,8 mil toneladas. Porém, em alguns regiões, a produção é superior. “Algumas cooperativas informaram, até o momento, um volume colhido de 40%, com uma média de 4 mil quilos por hectare para o trigo e 4,2 mil quilos por hectare para a cevada”, informou. De acordo com Vantroba, quem plantou dentro do zoneamento, teve bom rendimento; enquanto que quem se antecipou no plantio, antes da janela, sofreu por coincidir com a granação e enchimento de grãos com a geada. 

Valorização nos preços foi de quase 60%

De acordo com Vantroba, os agricultores que optaram pelo trigo nesta safra de inverno tiveram um retorno financeiro positivo. Hoje, o preço pago ao produtor, em preço de balcão, é de R$ 74 em média, a saca de 60 quilos, com o valor girando entre R$ 72 e R$ 75 em Ponta Grossa. No Paraná, a média hoje é de R$ 72,69. Há um ano, esse preço médio era de R$ 45 no Estado, o que representa um incremento de R$ 58,8%. Tendo em vista a inflação, e mesmo o dólar, que aumentou cerca de 20% no período, o retorno foi maior. “Neste ano, quem não plantou trigo, se arrependeu. Ele proporcionou uma boa rentabilidade, trazendo uma recuperação das perdas que os agricultores tiveram nos últimos anos com o trigo”, reforçou o economista.

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