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VCG alega que greve prejudica ainda mais o transporte de PG

Em entrevista ao Jornal da Manhã, diretor da empresa alega crise financeira e relata que não há falta de transparência da VCG.

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Em entrevista ao Jornal da Manhã, diretor da empresa alega crise financeira e relata que não há falta de transparência da VCG

A cidade de Ponta Grossa ficará, neste fim de semana, sem transporte público coletivo. A informação foi repassada pelo Sintropas, sindicato que defende a classe dos trabalhadores da Viação Campos Gerais (VCG). O motivo da paralisação é a falta de pagamento dos salários atrasados que deveria ser realizado, em parte, nesta sexta-feira (6), conforme entrevista do Jornal da Manhã com o diretor de relações institucionais da concessionária, Rodrigo Venske. Dessa forma, o serviço segue paralisado, em sua totalidade, até que os salários sejam pagos. Clique aqui para assistir a conversa na íntegra.

Segundo Rodrigo, a VCG já tinha, hoje (7), os valores suficientes para acertar os salários de março e que os mesmos já estavam à disposição da Justiça. Mesmo assim, os débitos com os funcionários não foram quitados e agora, além de março, os salários de abril estão em atraso – nesta sexta-feira (7) venceu mais uma parcela.

De acordo com o diretor Rodrigo, é preciso que os ônibus circulem para que novos recursos “entrem” na VCG. Assim, ela consiga pagar os colaboradores. “A greve acaba prejudicando ainda mais os nossos funcionários, ao invés de ajudar”, disse. Ainda segundo Rodrigo, desde o início da pandemia a VCG tem arcado sozinha com todos os custos, o que prejudicou, ainda mais, a concessionária.

Empréstimos

Ainda durante a entrevista ao Jornal da Manhã, o diretor Rodrigo Venske afirmou que a empresa não tem mais condições de realizar qualquer tipo de empréstimo, para o pagamento dos salários atrasados. Segundo ele, “fizemos todos os tipos de engenharia financeira. Hoje, não temos mais recursos para fazer isso com os bancos”, explicou o diretor de relações internacionais da concessionária responsável pelo transporte público coletivo de Ponta Grossa.

Transparência

O diretor também foi questionado se não há falta de transparência da VCG, ao afirmar que há R$ 50 milhões em prejuízo, durante a pandemia da covid-19, mas não abre sua planilha de gastos para detalhar onde estão as percas. “Com certeza não há falta de transparência. É falta de análise dos dados que já estão totalmente disponíveis. Toda nossa contabilidade, movimento do caixa, são entregues para a AMTT e todas as informações são públicas”, disse Rodrigo, que alega falta de conhecimento técnico na discussão do transporte.

Por fim, o diretor respondeu se a VCG ainda tem capacidade para oferecer o serviço na cidade. “Com certeza. É algo momentâneo. O contrato vai até 2023 e iremos continuar operando até lá”, finaliza.

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