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Alvaro cortará pela metade investimentos no Operário em 2023

Situação ocorrerá em razão da queda à Série C do Brasileiro; time ponta-grossense carrega um deficit de R$ 1,5 milhão para a próxima temporada

Alvaro Góes, presidente do Grupo Gestor do Operário Ferroviário Esporte Clube
Alvaro Góes, presidente do Grupo Gestor do Operário Ferroviário Esporte Clube -

Na última quarta-feira (9), o presidente do Grupo Gestor do Operário Ferroviário Esporte Clube (Ofec), Alvaro Góes, conversou com o Jornal da Manhã e detalhou o planejamento da equipe ponta-grossense para 2023, quando disputará a Série C do Campeonato Brasileiro - confira a entrevista na íntegra clicando aqui

O time recém-rebaixado na Série B precisa adequar os gastos à nova realidade. De acordo com Alvaro, o faturamento do clube neste ano foi de R$ 18 milhões e a expectativa é que esse valor caia pela metade para o próximo ano. Segundo o presidente, “somos Série C e Série C não tem dinheiro, a única coisa que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cobre é viagem e hotel. Então, o Operário precisa se adequar, salários mais baixos, a diretoria precisa correr atrás de verbas para fazer um bom campeonato e tentar recuperar a Série B", comentou.

Alvaro também ressaltou que o Fantasma está carregando uma dívida de R$ 1,5 milhão para o próximo ano e está atuando com seu setor de Marketing para atender os gastos estipulados com jogadores e comissão técnica para a nova temporada.

Enquanto a novas contratações para o elenco, o presidente do Grupo Gestor do Operário aponta que está negociando com novos atletas, mas não pode confirmar nenhum nome até os contratos serem assinados. A diretoria espera que o elenco esteja formado até o fim deste ano para poder iniciar os treinamentos para que o time possa ter um bom início nos campeonatos que estão por vir.

Sobre o rebaixamento, Alvaro afirma que "se tem algum culpado é a diretoria, quem comanda”. Na sua análise, a troca do técnico Ricardo Catalá afetou o desempenho do elenco, montado pelo técnico, e consequentemente se tornando o time que menos venceu na Série B do 'Brasileirão', com sete vitórias em 38 rodadas - a equipe de Vila Oficinas terminou na 19ª colocação, com 34 pontos.

SAF

O presidente também comentou sobre a possibilidade do time adotar o modelo SAF. Para ele, o modelo é o futuro do clube e já há negociações com uma empresa. “Queremos realmente deixar o Operário operando como uma SAF, para que ele possa ter um planejamento a longo prazo. Em 10 anos, subir para Série A, participar da Libertadores da América, este é o objetivo. E para alcançá-lo, é preciso investimento, por isso queremos fazer uma SAF que possa realizar um bom trabalho”, finaliza a liderança operariana.

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