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O debate sobre novo contorno rodoviário ganha fôlego em PG

Imagem ilustrativa da imagem O debate sobre novo contorno rodoviário ganha fôlego em PG

O novo contorno rodoviário de Ponta Grossa, apresentado como solução para retirar o tráfego pesado da Avenida Souza Naves (BR-373), Avenida Presidente Kennedy (BR-376) e Avenida Senador Flávio Carvalho Guimarães (PR-151), enfrentará muitas resistências para sair do papel. É uma obra grande, complexa, cara e que terá grande impacto, em especial ao meio ambiente. Pode, eventualmente, limitar o crescimento do Município.

Uma das principais preocupações na proposta é manter o contorno fora dos limites da Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana, patrimônio histórico e destino de ecoturismo nos Campos Gerais, além de desviar da Fazenda Pitangui, local de interesse arqueológico. Existe ainda preocupação ambiental em interferir o mínimo possível na grande quantidade de cursos d’água existentes nessa localidade. 

Outra limitação importante são áreas que fazem parte de indústrias estabelecidas, grandes complexos industriais em implantação e a fazenda-escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). As alternativas foram alvo de estudos para estabelecer a melhor opção de traçado, obedecendo às exigências de qualidade, segurança, tráfego, operação e sustentabilidade estabelecidas nas normas e manuais vigentes e do contrato.

Importante destacar que a Escarpa Devoniana em Ponta Grossa é uma formação geológica monumental que marca a divisa do Segundo Planalto Paranaense (Campos Gerais), com cânions, rios e campos naturais ricos em biodiversidade, parte da APA Escarpa Devoniana, crucial para o turismo ecológico e pesquisa (como cavernas e pegadas de dinossauros) e tema de debates sobre conservação ambiental. 

A área do Vale do Rio Pitangui, onde se localiza a Fazenda Rio Pitangui, é uma região de grande importância arqueológica em Ponta Grossa, abrigando sítios com pinturas rupestres e outros vestígios pré-históricos. Localizado próximo à Fazenda Rio Pitangui e à Usina São Jorge, este é um dos principais sítios da região. É conhecido por seus painéis de pinturas rupestres que incluem figuras humanas, de animais e formas geométricas, gravadas em arenito da Formação Furnas. 

Pela proposta da concessão, Ponta Grossa ganhará dois novos contornos (Norte e Leste), em um total de 42,35 quilômetros de pistas duplicadas, com duas faixas de tráfego para cada sentido. Os contornos iniciam no trevo da BR-373 com a BR-376, cruzam com a PR-151 e PR-513, até retornar à BR-376, já no bairro Cará-Cará, sendo uma alternativa completa para retirar o tráfego de veículos pesados locais e de longa distância do centro do município. O Contorno Norte de Ponta Grossa, previsto para o 6º ano da concessão, terá extensão de 14,65 quilômetros, iniciando com um trevo rodoviário na atual interseção em nível entre a BR-373 e a BR-376 (Rodovia do Café). 

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