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Cargill investe na modernização da fábrica de processamento de soja de PG

Multinacional realiza aportes na substituição de equipamentos, para máquinas ainda mais tecnológicas, para ganhar em confiabilidade e produtividade

Unidade moageira de soja terá os equipamentos modernizados
Unidade moageira de soja terá os equipamentos modernizados -

Uma das mais antigas multinacionais de Ponta Grossa, a Cargill está investindo na modernização da sua planta fabril localizada na região do Distrito Industrial, às margens da BR-376. Instalada em 1973, como a primeira fábrica da multinacional norte-americana em solo brasileiro, a fábrica que faz o processamento de soja passou por constantes atualizações ao longo dos anos, e agora passa por mais uma transformação, para tornar a planta ainda mais eficiente e tecnológica. A informação foi revelada pelo superintendente da Cargill Ponta Grossa, Klayton Araujo, em entrevista ao podcast Papo de Mercado, do Portal aRede.

A planta fabril faz o processamento de soja, na qual se produz o farelo de soja, vendido no mercado nacional, mas que é muito exportado, e o óleo degomado, além da lecitina de soja, um produto novo, que começou a ser produzido em janeiro desse ano de 2025. Mais de 750 mil toneladas de soja são processadas por ano pela empresa na cidade – ou o equivalente a mais de 2 mil toneladas por dia. “Somos uma planta que tem uma diversidade de tipos de farelo, de proteínas diferentes”, diz Klayton. 

A multinacional, que já realizou investimentos recentes na fábrica de Ponta Grossa, em cogeração de energia, aplicando R$ 35 milhões, e também na produção da lecitina, diversificando a unidade, agora está investindo na modernização da sua linha fabril, informa Klayton. “Estamos passando por trabalhos agora de modernização na linha de farelo, que vai nos otimizar também os processos, para continuar sendo mais competitivos, com o olhar para o futuro”, informa.

Klayton revelou que haverá a substituição de equipamentos, que já eram modernos, por novos, que terão a mais alta tecnologia embarcada. “Temos investimentos significativos nessa parte, com troca de todos os equipamentos da linha. Somos já uma fábrica totalmente automatizada, mas vemos oportunidades, principalmente para modernizar alguns equipamentos e estar mais atualizados com o que há no mercado, com peças mais atualizadas, para facilitar também toda a parte logística, manutenção e parte da produção”, informou. Com a implantação desses equipamentos mais modernos, colaboradores serão qualificados em uma planta da Cargill na Argentina.

Questionado sobre os ganhos com essa modernização, Klayton mencionou a melhoria de eficiência e a capacidade de produção. “Quando nós falamos da parte de produção, de operação, [o investimento em modernização] gera mais confiabilidade. Então é possível ter equipamentos que trazem essa modernidade, que são mais robustos, e com isso, consequentemente, você consegue gerar uma produção maior”, conclui.

PRODUTOS

De toda a produção da unidade de processamento de soja da Cargill em Ponta Grossa, cerca de 70% resultam em farelo, que em sua maior parte é exportado, especialmente para mercados como a Ásia e a Europa. Assim como no mercado internacional, no mercado nacional esse farelo é mais destinado para a alimentação animal, especialmente para bovinos, inclusive atendendo à demanda da cadeia leiteira da região dos Campos Gerais. “O SoyPass é um farelo especial, porque ele ajuda as vacas de alto processamento a terem uma receptividade melhor da proteína, e isso gera produção melhor de leite”, acrescenta. Já o óleo de soja é bastante destinado para usinas de biodiesel no Brasil, ao passo que a lecitina é tanto destinada para uma linha técnica, como para tintas, óleos especiais, transformadores, quanto para a alimentação, especialmente à piscicultura. 

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