PUBLICIDADE

A luta pelas ferrovias deve envolver toda a sociedade

Imagem ilustrativa da imagem A luta pelas ferrovias deve envolver toda a sociedade

Ponta Grossa precisa lutar pelas suas ferrovias. Muito embora os trilhos representem impedimentos para o desenvolvimento de muitas regiões, em especial àquelas que nasceram sem planejamento, o sistema ferroviário tem tanta relevância, hoje, como teve no passado, quando foi crucial para a expansão econômica do Município.

Matéria especial produzida pelo Portal aRede e Jornal da Manhã, no último final de semana, levantou um tema pertinente: o futuro da estrada de ferro em Ponta Grossa. Importante lembrar que no decorrer da história da cidade, o potencial ferroviário foi decisivo para atrair indústrias, e a expansão urbana de Ponta Grossa se desenhou ao longo dos trilhos, especialmente com o surgimento de bairros, como Oficinas, e em seguida, Uvaranas, moldados pelo trabalho nas malhas e oficinas ferroviárias.

No âmbito estadual, Ponta Grossa faz parte de uma importante discussão que prevê a otimização do modal ferroviário no contexto do Paraná, surgindo uma nova possibilidade de gestão. Apesar de a cidade ser compreendida como um importante entroncamento ferroviário, qualquer projeto depende de um novo contrato de concessão. O atual vence em 2027.

Especialistas esclarecem que o mapa das ferrovias em atividade no Paraná é dividido entre a malha na qual Ponta Grossa faz parte, de propriedade do Governo Federal e concedida à Rumo; e a Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A (Ferroeste), que passa por um período de desestatização para ampliar suas atividades, cujo atual prolongamento refere-se ao trecho entre Guarapuava e Cascavel. Ainda que em instâncias diferentes, tanto a Ferroeste quanto a Malha Sul projetam novos processos licitatórios. O objetivo é a unificação.

A possibilidade de aproximar a gestão da Malha Sul e da Nova Ferroeste em um único operador é atrativa. Ponta Grossa é central para empresas que tem como capital competitivo a gestão do tempo e economia no transporte, especialmente para empresas do agronegócio e de produção de peças. Município continuará sendo central para empresas como a XBRI, Bunge, Yara, entre outras indústrias do setor madeireiro.

As ferrovias são cruciais para o desenvolvimento econômico por reduzirem custos logísticos, escoarem grandes volumes de matérias-primas e produtos, conectarem regiões, gerarem empregos e impulsionarem a competitividade nacional, sendo mais eficientes e menos poluentes que o modal rodoviário, além de fomentarem a integração de mercados e o crescimento urbano. Elas barateiam produtos, atraem investimentos para áreas ao longo dos trilhos e são um pilar para a indústria e o agronegócio. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE EDITORIAL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE