PUBLICIDADE

Mesmo com frio e chuva, dengue segue em alta em PG

Imagem ilustrativa da imagem Mesmo com frio e chuva, dengue segue em alta em PG

Mesmo com frio e chuva, as notificações da dengue continuam sendo registrados em Ponta Grossa. Na última semana a Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou 1.225 registros. Ao todo, a cidade soma 15.171 casos e 15 mortes em decorrência da doença em todo o período epidemiológico. O aumento de novos casos foi de 8,78% se comparado ao boletim anterior, onde havia 13.946 confirmações. São números preocupantes. Por conta deste cenário, a atividade de fiscalização precisa ser intensificada, as campanhas de conscientização não podem recuar e a população deve ser responsável.

Especialistas alertam que o combate aos criadouros do mosquito precisa se intensificar em todo o Município, pois os piores meses para a doença ainda estão por vir. Os pratinhos de plantas, calhas e pneus são o principal foco, mas aparelhos eletrônicos quebrados e descartados da maneira errada também representam um risco.

Tem muito dinheiro empregado na guerra ao mosquito. O Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) aportou R$ 60 milhões para reforçar o monitoramento e combate à dengue com a aquisição de itens para controle vetorial e de proteção individual, assim como a produção e divulgação de materiais de conscientização. Além disso, mais R$ 20 milhões foram repassados aos 399 municípios para a compra de medicamentos e soro fisiológico.

Os números da dengue no Paraná já registraram mais de 500 mortes nos últimos 11 meses e 547 mil casos da doença. É uma tristeza. A maioria das pessoas que faleceu teve a vida abreviada, pois não tinha comorbidade. O Estado e os municípios estão perdendo a guerra contra o mosquito.

Ontem (10), O Ministério da Saúde divulgou nota estabelecendo a ampliação da estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de arborviroses como dengue, zika e chikungunya. A expectativa é de que a transformação da medida em política pública de abrangência nacional contribua para reduzir as populações do inseto, sobretudo em cidades maiores.

O médico e deputado estadual Tercilio Turini sugere a utilização do Método Wolbachia em todo o Paraná, em parceria com as universidades públicas e particulares, como reforço para controlar a presença do mosquito da dengue. A proposta é ampliar o trabalho que será testado em Londrina numa ação do Ministério da Saúde e outras instituições, com a liberação de grande quantidade de Aedes aegypti contendo a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento do vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana, contribuindo assim para reduzir a incidência dessas doenças.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE EDITORIAL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE