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Fim das concessões agrava o problema do desemprego

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Os números mostram o tamanho do problema social que o Paraná terá que enfrentar por conta do fim dos contratos de concessões, neste fim de semana. Um batalhão de trabalhadores perderá o emprego. Somente a Rodonorte e a Caminhos do Paraná vão desligar 4,3 mil pessoas.

O Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral no Estado do Paraná (Sindecrep-PR) estima que cerca de 5 mil famílias serão atingidas pelo fim do contrato de concessão das rodovias no Estado.  Destas, 2.200 são de trabalhadores diretos. O restante é de funcionários que prestam serviços nas rodovias, como de limpeza, duplicação, manutenção e roçagem.

Beira o desastre social. Essas pessoas perdem o vínculo empregatício num momento extremamente ruim da economia, com desemprego em alta e inflação acima de dois dígitos. Todo o estoque de emprego recuperado nos últimos meses, no Paraná, será perdido em menos de 48 horas, a partir do término do pedágio.

Somente por parte da RodoNorte, por exemplo, são 670 colaboradores diretos, sendo a maior parte deles alocados em Ponta Grossa. Porém, esse valor é multiplicado quando se falam nos indiretos que a empresa movimenta: são cerca de 2,5 mil vagas geradas pelas obras de duplicação, manutenção e conservação das rodovias. Segundo a CCR RodoNorte informou ao Jornal da Manhã e Portal aRede, todos os colaboradores diretos serão desligados, da mesma forma que os contratos com empresas terceirizadas, vinculadas as vagas indiretas, serão encerrados. Assim, o término das concessões resultará em quase de 3,2 mil colaboradores impactados – e isso sem falar em toda a cadeia econômica movimentada pela concessão, como aquisição de combustíveis, empresas de alimentação, fornecedores de materiais, entre outros.

Se o fim do contrato de exploração das rodovias federais paranaenses, após 24 anos, significa caminho aberto para os condutores, para 2,5 mil paranaenses que vivem nas regiões Norte, Noroeste e Oeste, a extinção temporária do pedágio simboliza uma porta de emprego ou de prestação de serviço que se fecha.

Não existe, até o momento, uma sinalização do governo estadual em propor um pacote de ajuda para essas famílias. Observa-se, apenas, uma mobilização para a contratação de empresas que farão a conservação do Anel de Integração pelo período de desativação do pedágio.

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