Editorial
Turismo como indutor de desenvolvimento
Da Redação | 28 de setembro de 2021 - 01:47
Este período de retomada do turismo tem sido marcado por um
trabalho conjunto envolvendo a comunidade, o setor público, visitantes e
colaboradores. Soma-se a isso o importante trabalho de divulgação realizado pela
Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) para a divulgação das
belezas naturais. O turismo que mais vai crescer no mundo é o do segmento
natureza, que existe em abundância na região.
É importante destacar, também, a campanha “Paraná seu
próximo destino”, desenvolvida pelo Governo do Estado, começa a ganhar dimensão
nacional. Ela será apresentada em eventos realizados na alta temporada do
turismo no Brasil e no Exterior, a partir do mês que vem e até o final do ano.
A ideia é acelerar a retomada do setor pós-pandemia.
É fato que, com a pandemia, o peso do turismo na
matriz econômica do Estado foi sentido por todos. Os turistas vêm ao Paraná
atrás de atrativos mais conhecidos, mas o Estado quer mostrar a eles que num
raio de até 200 quilômetros existem outras belezas e
atrações, especialmente em meio à natureza.
Os eventos permitem contato direto com os profissionais de
operadoras de turismo, agências de viagens e agências de viagem online
para promover o Paraná como destino e oferta turística, dar segurança e auxílio
na organização, comercialização e distribuição dos produtos e serviços do
setor.
A agenda de eventos é robusta. Em novembro, estão previstos o Festival de Turismo de Gramado, no Rio Grande do Sul, de 2 a 4; o Road Show, em Aracaju, Maceió e Recife, de 16 a 18; e a Abeta Summit, em Timbó, Santa Catarina, de 25 a 28, onde será reforçada a divulgação do potencial paranaense em turismo de aventura e ecológico. Já em dezembro deste ano, o Paraná reforçará a campanha no Festival Internacional de Turismo (FIT), em Foz do Iguaçu, de 1 a 3; e na Expo Motorhome, em Curitiba, de 9 a 12.
Apesar de ser um dos setores mais afetados pelo novo
coronavírus, o Turismo gerou mais de 21,5 mil empregos em 2020. Os dados são do
Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério
da Economia. O número representou cerca de 15% dos 142,6 mil postos de trabalho
que foram gerados durante todo o ano passado nos diversos segmentos da economia
brasileira.