Editorial
PG se destaca no Brasil na energia renovável
Da Redação | 01 de maio de 2021 - 01:24
Ponta Grossa ganhou notável destaque ao anunciar nessa
sexta-feira (30), a operacionalização da primeira usina termoelétrica do
Brasil. O empreendimento coloca o município em outro patamar na produção de
energia renovável e, dentro de poucos anos, deverá ser referência para outras
cidades e estados. Tem capacidade de tornar Ponta Grossa
referência em tecnologia e sustentabilidade – além do atendimento integral da
Política Nacional de Resíduos Sólidos
A usina trará outros ganhos para o município, como a
diminuição nos custos com a destinação destes resíduos orgânicos no aterro
sanitário e a redução nas contas de energia elétrica dos prédios públicos
municipais. Além disso, a coleta seletiva dos resíduos orgânicos passa a ser
realizada com um caminhão 100% elétrico, o primeiro e único veículo deste tipo
na região sul do país. O caminhão, com capacidade para transportar até 7
toneladas de resíduos por viagem, será abastecido com a energia elétrica
produzida pela própria Usina, ou seja, em um processo autossustentável.
Importante citar que desde a publicação da Política Nacional
dos Resíduos Sólidos (PNRS), no ano de 2010, o município, juntamente com a PGA
(concessionária da limpeza urbana), vem implantando melhorias e adequações a
fim de atender integralmente os requisitos impostos pela legislação. Após
realizar diversas pesquisas para escolha da melhor alternativa, optou-se pela
coleta seletiva com aproveitamento energético de fermentação em biodigestores
anaeróbios, para produção de biogás a ser utilizado na geração de energia
elétrica. Um grande benefício para meio ambiente, gerando economia para o
município.
Com a entrega da primeira Usina Termelétrica a Biogás
Municipal do Brasil, Ponta Grossa passa a contar com uma estrutura inovadora
para converter resíduo orgânico em energia elétrica. Esta é a primeira usina do
país que fará o processo termelétrico como parte da gestão de resíduos pela
administração municipal. A UTB já está operacional e em sua capacidade máxima
poderá processar 30 toneladas de resíduos orgânicos por dia, o que vai gerar
energia suficiente para garantir o próprio funcionamento da usina, além de
abastecer a UPA Sant’Ana, Hospital Municipal Amadeu Puppi, Hospital
Universitário Materno Infantil e o prédio da Prefeitura Municipal. Dessa forma,
a Prefeitura deve contabilizar uma economia de aproximadamente R$ 250
mil/mês.