Editorial
Segurança, emprego e renda
Da Redação | 31 de julho de 2020 - 03:07
Antes mesmo de iniciar sua atividade principal (a de manter
afastado da sociedade os homens condenados pela Justiça), a nova cadeia pública
de Ponta Grossa cumpre um papel social relevante: gera emprego e renda e
fomenta o comércio na região onde está sendo erguida, no bairro Colônia Dona
Luíza. Em tempos de pandemia, com grave crise financeira, isso representa um
ganho considerável na economia do Município. As obras geram empregos para
centenas de ponta-grossenses.
A obra, localizada no bairro Colônia Dona Luíza, próximo à
Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, serviu como gatilho para o comércio
local se reinventar. Para o futuro, a expectativa dos pequenos empresários é
que, com a inauguração do complexo e o fim da pandemia de coronavírus, as
visitas aos detentos voltem ao normal, aumentando por consequência o número de
pessoas transitando pela região.
É importante, também, destacar a própria obra. A estrutura,
um investimento de R$ 19,4 milhões, é um exemplo da nova realidade do sistema
carcerário que está sendo construída no Paraná. Acabar com o problema da
superlotação em carceragens de delegacias e realocar os detentos em um espaço
estruturado sempre foi um pedido da sociedade.
O novo complexo vai disponibilizar 752 vagas em um espaço de
6,8 mil metros quadrados. O investimento é feito com recursos federais e
estaduais e a estimativa é que seja inaugurada no primeiro semestre de 2021.
É um investimento para dar conta à demanda por espaços para
presos. Ponta Grossa e toda a região sentiam necessidade de uma obra como essa.
A estrutura vai contar com dez módulos, sendo quatro espaços de vivência
coletiva e seis de vivência individual; área destinada para visitas íntimas;
local de assistência à saúde; e cobertura para visitantes.