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Bunge e Tetra Pak realizarão novos investimentos em PG

Multinacionais farão aportes para elevar e aprimorar a produção na cidade. Bunge solicitou a licença para ampliação e a Tetra Pak obteve benefícios com o Paraná Competitivo para expandir

Tetra Pak se instalou em Ponta Grossa em 1999 e é a empresa que tem o maior Valor Adicionado na cidade
Tetra Pak se instalou em Ponta Grossa em 1999 e é a empresa que tem o maior Valor Adicionado na cidade -

Duas indústrias multinacionais, que atuam em Ponta Grossa, realizarão novos investimentos em Ponta Grossa, para ampliar e aprimorar a produção no município. Trata-se da Bunge, que pretende fazer um aporte na unidade de trigo (agronegócio), localizada às margens da BR-376, nas proximidades do posto Furnas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Tetra Pak, instalada também na região do Distrito Industrial Cyro Martins, onde produz as embalagens que se transformam em caixas longa-vida, utilizadas para envasar leite e derivados lácteos, bebidas, entre outras.. Em nenhum dos casos o valor do investimento foi revelado

No caso da Bunge Trigo, a empresa solicitou, ao Instituto Água e Terra, a ‘Licença Prévia de Ampliação (LP-A)’, conforme súmula de requerimento de licença, publicada no Diário Oficial do Estado da última quarta-feira (25). Nesta súmula, a multinacional detalha que o aporte será para a “instalação de equipamento para atividade de moagem de trigo e fabricação de derivados”.

Em contato com a assessoria de imprensa da Bunge, a empresa informou que não revela detalhes de investimentos de forma isolada, para uma planta fabril. “Por ser uma companhia de capital aberto, a Bunge não divulga investimentos isolados. Além disso, a companhia está em período de silêncio até o dia 11/02 por causa da divulgação dos resultados financeiros”. Entretanto, a reportagem apurou que o investimento deverá ocorrer na instalação de equipamentos para melhorar a expedição de farelo na unidade.

EMBALAGENS

Já por parte da Tetra Pak se trata de um projeto de expansão e diversificação da empresa. A informação consta em um protocolo assinado pela Tetra Pak, junto à Receita Estadual do Paraná, que garante um regime especial para o pagamento de tributos, pela inclusão da empresa no programa de benefícios fiscais ‘Paraná Competitivo’. Entre esses benefícios está a ‘suspensão do pagamento do ICMS nas operações de importação de máquinas e equipamentos destinados ao seu ativo imobilizado’, o que mostra que ampliação contará com a aquisição de equipamentos. Também há a descrição sobre o desembaraço alfandegário desse maquinário no Paraná, ‘cujo ingresso em território paranaense se dê pelos portos ou aeroportos deste Estado’.

De acordo com o protocolo, também deverá haver benefícios com o ‘Diferimento do pagamento do ICMS devido nas aquisições internas de matéria-prima, insumos e material intermediário, inclusive material de embalagem. Esse acordo com o regime especial, prevê o documento, entrou em vigor a partir de sua publicação no Diário Oficial do Estado, ou seja, no dia 24 de janeiro, e será válido por 48 meses. A reportagem entrou em contato com a Tetra Pak, mas não obteve o retorno das respostas até o fechamento desta reportagem.

A TETRA PAK

A operação da Tetra Pak em Ponta Grossa é fruto de investimentos que, na época da inauguração da fábrica, somaram mais de R$ 100 milhões. O último investimento de ampliação realizado pela Tetra Pak foi em 2014, quando a empresa aplicou R$ 200 milhões, e desde então, houveram aportes em projetos internos para elevar a segurança da unidade. Recentemente a empresa divulgou que possui mais de 450 colaboradores diretos e 200 indiretos na unidade

Investimento será acompanhado pelo Estado

Durante a fase de investimentos, a Tetra Pak deverá fazer a comprovação dos investimentos acertados com o Governo do Estado. “Sujeita-se à apresentação, à Delegacia Regional da Receita à qual a beneficiária está subordinada, dos documentos necessários à comprovação e homologação dos valores investidos no Programa Paraná Competitivo, nos termos da descrição do projeto de investimentos”. Caso isso não seja feito, prevê o acordo, a empresa terá a obrigação de recolher todo o ICMS devido, com juros legais e correção monetária.  

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