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Governador exalta R$ 19 bi em investimentos industriais na região

Maior investimento privado da história do Paraná é realizado pela Klabin, em Ortigueira
Maior investimento privado da história do Paraná é realizado pela Klabin, em Ortigueira -

Ponta Grossa e municípios dos Campos Gerais obtiveram vários investimentos novos e ampliações industrias em pouco mais de três anos 

O Paraná atraiu R$ 120 bilhões em investimentos privados no setor industrial em pouco mais de três anos. O montante é três vezes superior ao estipulado inicialmente para o período, de R$ 40 bilhões. Parte desse investimento, pelo menos R$ 19 bilhões, foram confirmados em Ponta Grossa e municípios da região dos Campos Gerais. E isso sem falar em outros investimentos, que se aproximam de R$ 2 bilhões, que possivelmente ficarão nos Campos Gerais. 

A informação foi divulgada em um evento promovido pelo Governo do Estado a empresários para celebrar R$ 120 bilhões investidos no Paraná desde 2019, que aconteceu na noite da terça-feira (17) no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, eles apontaram questões como o programa de incentivos fiscais e a redução de burocracias como instrumentos importantes nesse processo. O levantamento foi feito pela Invest Paraná, agência responsável pela prospecção de novos negócios e atração de empresas, com base no volume de licenciamentos concedidos no Paraná pelo Instituto Água e Terra (IAT) e corresponde a um recorte de 39 meses, entre janeiro de 2019 e março de 2022.

Entre as 32 indústrias que começaram a se instalar no Estado no período estão aquela que será a maior maltaria da América Latina, que começa a ser construída em Ponta Grossa através da união de seis cooperativas (Agrária, Frísia, Castrolanda, Capal, Coopagrícola e Bom Jesus), e que receberá investimentos de R$ 3 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão apenas na primeira fase, e o maior investimento privado da história do Paraná, o realizado pela Klabin em Ortigueira, no Projeto Puma II, confirmado e iniciado em 2019, e cujas obras serão concluídas até o final do primeiro semestre de 2023. Neste último aporte, o investimento no município da região dos Campos Gerais será de R$ 12,9 bilhões. 

Somam-se a esses, em aportes anunciados junto ao Governo do Estado, com benefícios fiscais, os investimentos na Heineken, iniciados em 2020 e concluídos no fim do ano passado, que passaram de R$ 1 bilhão; os R$ 600 milhões do Madero, na ampliação e construção de uma nova fábrica em Ponta Grossa; os R$ 460 milhões da queijaria da Unium (cooperativas do intercooperativismo); os R$ 395 milhões para a ampliação da DAF em Ponta Grossa; os R$ 375 milhões da ampliação da Ambev; os R$ 152 milhões da Tirol em Ipiranga; e os R$ 102 milhões da montadora Tatra, em Ponta Grossa. 

Outros aportes no estado serão da Volkswagen, Renault, Sumitomo, Gazin, Boticário, JBS, entre muitos outros. “É um momento de agradecer a quem acreditou e acredita no Paraná. Quem gera emprego e renda e faz esse Estado tão fantástico. Estipulamos uma meta bem audaciosa, quase utópica, chegar a R$ 40 bilhões de investimentos e hoje podemos anunciar R$ 120 bilhões. Isso é fruto de muito trabalho, da desburocratização da máquina pública e de uma política voltada para trabalhar ao lado do setor produtivo”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Diversos aportes foram confirmados por empresas em PG

Além desses investimentos confirmados junto ao Governo do Estado, que chegam nos R$ 19 bilhões, há outros aportes confirmados pelas próprias indústrias que atuam em Ponta Grossa, ou que confirmaram as ampliações junto ao Governo Municipal. A Makita anunciou, em 2020, aportes anuais de R$ 100 milhões durante o período de cinco anos, totalizando cerca de R$ 500 milhões; a Continental confirmou, há mais de um ano, um plano de expansão para o município, sem detalhar valores; A Agrocete iniciou, ano passado, um pacote de expansão de R$ 90 milhões até 2025, para dobrar sua capacidade de produção; a Águia Sistemas de Armazenagem obteve, em abril, a licença ambiental para ampliação da fabricação de estruturas metálicas; e a Chesiquímica pretende investir em outra área de atuação e entrar na linha de cosméticos, ampliando também a sua estrutura física. A Biofragrane revelou ao município que irá ampliar e a Brasonda, fabricante de embalagens de papelão, no momento está montando seu parque fabril em um terreno adquirido no Distrito Industrial.

Municípios aguardam respostas de empresas

Além de todos esses investimentos já confirmados, os municípios da região e Ponta Grossa aguardam a resposta de outros dois grandes aportes, que juntos, se aproximam de R$ 1,9 bilhão. Um deles é o da Nissin, fabricante japonesa de alimentos, cujos executivos já se reuniram com o governo do Estado e com a Prefeitura de Ponta Grossa, manifestando o interesse de fazer um investimento inicial de R$ 350 milhões, e que atingirá R$ 1 bilhão em sua segunda fase. Outro aporte foi confirmado pela Ambev, no final do ano passado, que revelou um investimento na casa dos R$ 870 milhões na construção de uma fábrica de vidros no Paraná. O grupo cervejeiro não confirmou a cidade ainda, mas por questões logísticas em relação à fábrica, Ponta Grossa e municípios do entorno têm grandes chances de sediar esse aporte, previsto para entrar em operação até 2025.

Incentivo

Jorge Karl, presidente da Cooperativa Agrária, que comanda o projeto da maltaria em Ponta Grossa, confirma que o apoio oferecido pelo Paraná foi um grande diferencial para o investimento ocorrer no Estado. “Somos cooperativas paranaenses, temos o cultivo de cevada na região e como o próprio governo oferece essa viabilidade, a decisão foi nos manter aqui. A retribuição a esse apoio é esse grande investimento, que vai gerar centenas de empregos diretos e indiretos, além de beneficiar cerca de 12 mil cooperados”, revelou.

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