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Exportações da região caíram 11,8% entre março e maio

Imagem ilustrativa da imagem Exportações da região caíram 11,8% entre março e maio
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Nos três últimos meses, valor caiu  de R$ 3,98 bilhões, em 2019, para R$ 3,51 bilhões neste ano

As exportações de Ponta Grossa e dos Campos Gerais tiveram uma redução no momento da pandemia. Nos meses de março, abril e maio, os valores exportados tiveram queda, na comparação com esses mesmos meses no ano anterior. Junto aos 22 municípios dos Campos Gerais que exportaram nesse período, a queda foi de 11,85%, com uma retração de quase R$ 500 milhões; enquanto que somente em Ponta Grossa a baixa acumulada nos três meses foi de 19,4%, de US$ 368,6 milhões em 2019 (ou R$ 1,99 bilhão, se convertido com o dólar cotado no último dia de maio, quando era vendido a R$ 5,42), para US$ 297 milhões (R$ 1,6 bilhão) neste ano. Nos Campos Gerais, os R$ 3,98 bilhões caíram para R$ 3,51 bilhões.

No acumulado do ano, a retração acumulada nas exportações é de 21,8%. Em maio de 2019, a marca de US$ 1 bilhão tinha sido superada, totalizando R$ 6,47 bilhões nos cinco meses. Já neste ano as exportações chegaram a US$ 933 milhões, o que representa a comercialização de R$ 5 bilhões a outros países. Entre os 22 municípios, apesar da baixa acumulada, a maior parte deles teve um incremento nos negócios junto ao exterior nos cinco primeiros meses, com 12 deles ampliando as vendas e 10 deles tendo uma baixa. Entre esses com a baixa, estão Ponta Grossa e Ortigueira, os dois municípios que lideram o ranking regional. 

Entre janeiro e maio, Ponta Grossa vendeu R$ 2,1 bilhões em produtos ao exterior neste ano, valor 27,5% inferior aos R$ 2,9 bilhões registrados em 2019 no mesmo período. Em Ortigueira a queda foi ainda maior, de 42,2%: neste ano, o valor atingido atingiu R$ 1,03 bilhão, enquanto que no ano passado o valor foi de R$ 1,78 bilhão. As maiores baixas nas exportações foram dos municípios de Reserva, onde a queda foi de 60% (de R$ 8,68 milhões para R$ 3,4 milhões) e Porto Amazonas, que teve retração de 82,6% (de R$ 837 mil para R$ 145 mil). Por outro lado, os municípios com maior incremento nas vendas foram Curiúva, com elevação de 159% (R$ 2,0 milhões para R$ 5,3 milhões) e Arapoti, de 124,7% (os R$ 5,5 milhões em 2019 saltaram para R$ 12,4 milhões em 2020). Telêmaco Borba elevou os valores exportados em 13,8%, de R$ 834,2 milhões para R$ 949,4 milhões. 

Somente em maio, a baixa foi de 3,9% na região. Em valores, a retração foi de R$ 48,8 milhões, diante da baixa de R$ 1,24 bilhão para R$ 1,19 bilhão. Entre os 22 municípios da região, apenas seis registraram um aumento na comercialização com outros países – são Arapoti, Carambeí, Curiúva, Fernandes Pinheiro, Imbituva e Telêmaco Borba. 

Superavit de PG é de R$ 1 bilhão

Mesmo com uma baixa de 27,5% nas exportações no acumulado do ano, Ponta Grossa ocupa a 44ª posição no ranking nacional entre os municípios que mais exportaram. As importações também tiveram uma retração, de 5,4%, somando R$ 1,057 bilhão. Com isso, a balança comercial do município teve um superávit, com um saldo positivo de R$ 1,047 bilhão no acumulado deste ano. Somente em maio, as exportações atingiram R$ 551,4 milhões, valor inferior aos R$ 570,5 milhões registrados no ano passado, ou seja, uma baixa de 3,3%. Entre os produtos mais exportados pela cidade estão a soja e seus derivados, que representam mais de 70% de todo o valor movimentado pelo município. Os principais destinos são a França (13,8% do total) e a China (8,48% do total).

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