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Prefeitura prepara nova licitação para obras no Lago de Olarias

Trabalhos no segundo lago do Parque de Olarias foram paralisados devido a assoreamento causado pelas chuvas, o que não estava previsto no projeto inicial

Obras do Lago II não foram concluídas por conta de problemas técnicos
Obras do Lago II não foram concluídas por conta de problemas técnicos -

A paralisação das obras do segundo Lago de Olarias tem sido alvo de críticas para a atual Administração do Município de Ponta Grossa. O Lago II, que ainda não saiu do papel, faz parte do projeto que pretende ampliar o espaço de lazer e o transformar no maior parque da cidade.

Durante a sabatina realizada na última terça-feira (24), a candidata à reeleição para a Prefeitura de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (União), foi questionada sobre a não entrega da obra do segundo Lago de Olarias, algo que estava previsto entre as propostas de governo apresentadas em 2020. Elizabeth destacou que, durante a realização das obras, mas especificamente quando os trabalhos se aproximaram do Lago II, aconteceu um colapso. “O projeto do Lago I não previu o que iria acontecer. O espelho d’água do Lago I é só de 50 centímetros. É muito pouco, o que aconteceu? A água foi voltando para o Lago II. Houve um assoreamento muito grande devido às chuvas também. E isso não foi levado em consideração na hora de fazer o projeto”, disse Elizabeth.

Ela afirma que não há possibilidade de se continuar com as obras do Lago II sem esvaziar o Lago I. Ao ser perguntada se a Prefeitura ainda realizará a obra, Elizabeth disse que há um novo projeto pronto para o Lago II, para solucionar o problema. Mas ela explicou que o novo projeto custa mais caro e por isso a empresa que venceu o processo licitatório para realizar o projeto inicial não irá continuar com a obra. “Nós teremos que rescindir o contrato e fazer uma nova licitação. É o que a gente está providenciando já”, revelou Elizabeth.

O secretário de Infraestrutura e Planejamento de Ponta Grossa, Luiz Henrique Honesko, disse que o que ocorreu foi que, entre o momento que o projeto para a realização da obra foi elabora e o momento em que a obra foi licitada, houve alteração na bacia hidrográfica no local. “O que aconteceu de 2019 pra cá foi um assoreamento do Lago I, o que causou uma alteração do nível de água do local, essa alteração atingiu a obra do Lago II”, disse Honesko. “Para executarmos a obra do Lago II teríamos que fazer um rebaixamento do nível de água do Lago I”, explicou. Contudo, Honesko destaca que com o processo de assoreamento começaram a morrer peixes no Lago I e por isso, a Prefeitura precisou aumentar o nível da água do lago. “Mas com a subida do nível da água do Lago I, a água voltou para trás e alagou as obras do Lago II e o que acontecia? As máquinas mexiam, mas não conseguiam produzir nada, com obra alagada não tem o que se faça. Por isso, se teve que paralisar a obra”, disse. Ele ressalta que a Administração optou por fazer um novo projeto e solicitar o desassoreamento do Lago I. “É um problema técnico e que a gente vai resolver de forma técnica e com cautela. Até o final do ano estará resolvido e relicitado”, finalizou Honesko.

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