Zampieri quer ampliar representação de PG na Alep | aRede
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Zampieri quer ampliar representação de PG na Alep

Vereador é o mais jovem entre os eleitos em 2016, Ricardo Zampieri é cotado pelo Solidariedade para ser candidato em 2018

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Afonso Verner

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Ricardo Albertus Zampieri tem 22 anos de idade e desde os 7 está acostumado com palanques políticos – já na infância, o garoto participava da campanha do pai, o empresário Marcos Zampieri (vereador durante um mandato). Irmão do agora ex-vereador Alisson Zampieri (dono de uma cadeira na Câmara de Ponta Grossa por oito anos), Ricardo representa uma família tradicional na política princesina, mas ressalta que não faz parte da “velha política” e quer ser sinônimo de renovação em 2018.

Em 2016, ao disputar pela primeira vez um cargo eletivo, Ricardo recebeu 2.027 mil votos e conquistou uma vaga no Legislativo Municipal – o bacharel em Direito foi o único eleito da coligação entre o Solidariedade (SD) e o Partido Social Democrata Cristão (PSDC). Considerado um vereador atuante e membro do grupo ‘independente’, mas com postura de oposição, Ricardo usa a tribuna com frequência e pauta o trabalho em dados técnicos e na fiscalização do Poder Executivo.

Buscando renovar os quadros para o próximo pleito, o Solidariedade aposta em Ricardo Zampieri como candidato ao cargo de deputado estadual em 2018. O partido deve ter com puxador de voto o ex-secretário do Governo Beto Richa e atual deputado federa, Delegado Fernando Francischini. A legenda poderá contar com Ricardo como postulante na região dos Campos Gerais. O jovem ressalta o fato de ter tido o nome citado nas pesquisas de opinião e quer reforçar a representatividade do município na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Jornal da Manhã: O que te motiva a disputar um cargo eletivo em 2018?

Ricardo Zampieri: Cada vez mais a sociedade busca ampliar sua representatividade na política, ainda mais diante do contexto de crise – a renovação das câmaras municipais é prova dessa tendência nacional. Acredito que tenho feito um bom trabalho na Câmara de PG, não é à toa que meu nome apareceu bem nas últimas pesquisas de opinião feitas no município. Defendo que isso é um reconhecimento da população diante do trabalho que tenho feito e naturalmente temos o desejo de representar a sociedade em uma escala superior. Nesse caso uma representatividade maior estaria na Assembleia Legislativa [Alep] como forma de ampliar as melhorias e recursos para Ponta Grossa.

JM: O partido já cogita essa candidatura?

Zampieri: Esse convite [candidatura ao cargo de deputado estadual] já existe há um bom tempo, o Solidariedade busca um candidato para deputado estadual na região dos Campos Gerais. Estou com o pé no chão em atuar bem no meu mandato, atuar junto da população e de forma responsável. Diante disso, sempre postergamos essa conversa – naturalmente como o período eleitoral se aproxima, o debate sobre essa possibilidade fica mais intenso. Ainda mais com a possibilidade do Fernando Francischini ser candidato a deputado estadual, isso chama ainda mais atenção para o partido. Mas tudo isso depende de ouvir a comunidade, caso a população abrace a causa vamos entrar na briga, coragem e disposição nós temos de sobra!

JM: Você é oriundo de uma família tradicional no cenário político de Ponta Grossa. O que te motivou a entrar na política?

Zampieri: Acredito que minha família representa renovação. Nossa família participou da política, mas nunca se perpetuou – sempre gostamos de contribuir com a discussão. Meu pai [Marcos Zampieri] foi vereador por um mandato, meu irmão [Alisson Zampieri] teve dois mandatos na Câmara, mas eles resolveram não seguir essa carreira. Nossa intenção não é viver da política e muito menos viver nela, queremos apenas contribuir com o município. Eu tive a oportunidade e abracei a causa por justamente acreditar que a política é feita de renovação – não podemos transformar a política em uma carreira. Acredito que quando você tem muitos mandatos seguidos acaba se acomodando e nós precisamos de novos desafios. Sobre minha motivação de entrar na política: desde os meus 7 anos eu discurso em palanque de campanhas. Quando comecei a trabalhar na rádio, aos 14 anos de idade, me aproximei muito do lado social da coisa: percebi que a população tinha sugestões sobre como os políticos cuidam da cidade, além de uma série de necessidades das pessoas mais humildes. Logo comecei a trabalhar com o Jocelito [Canto] e me aprofundei nesse lado social, ao mesmo tempo em que você tem aquela sensação de que não consegue fazer muito por quem mais precisa. Foi por isso que entrei na política, por volta dos 16 anos fiquei mais interessado sobre essa participação. Com isso, consegui fazer mais pelas pessoas, é através da política que conseguimos mudar um pouco da realidade.

JM: O que você quer levar para uma discussão em nível estadual?

Zampieri: Tenho trabalhado em diversas frentes no Legislativo. Por exemplo: sou autor de uma lei que incentiva empresas a darem oportunidade para jovens e adolescentes que procuram o primeiro emprego. Essa é uma bandeira que sempre tive: o mercado exige experiência, mas não dá a oportunidade. Já no setor de segurança pública, área que precisa ser melhor discutida em nível estadual, defendo que a cidade arrecada muito, mas recebe pouco em troca e precisamos avançar nisso. Nesse contexto ganha importância a representatividade junto ao Governo do Estado: precisamos buscar com coragem e vontade melhorias em prol da sociedade princesina. Dentro da Câmara de Vereadores apresentei um projeto para implementar um banco de propostas legislativas, essa é uma maneira de aproximar a população das atividades políticas – eu sou totalmente contrário ao fato da população ter que ir até a Câmara para falar com o vereador, por isso tenho executado o projeto do gabinete móvel. Nada melhor do que a população dizer qual é o problema e também poder discutir uma solução para o assunto. Acredito que o trabalho do deputado tem que ser feito da mesma forma: precisamos descentralizar a discussão, fazer sessões itinerantes por todo o Paraná e nos aproximarmos dos paranaenses, precisamos conhecer a realidade. E essa aproximação deve ser feita não só com gabinetes dos deputados que custam uma fortuna, mas com a presença efetiva dos deputados nos bairros das cidades.

JM: O que você destaca da atuação que tem tido na Câmara?

Zampieri: Eu tenho conseguido aprovar muitas lei e mais importante: boas leis. Foram vários projetos, todos com qualidade e além disso sou campeão de indicações na Câmara – isso mostra que ando muito pelos bairros e conheço bem a cidade. Acredito que o vereador tem a atuação dividida em dois pilares fundamentais: fazer leis interessantes e importante e também fiscalizar o Poder Executivo. No Legislativo também tenho defendido o fim do ‘recape’ da Sanepar: a cidade está toda esburacada e precisamos de uma solução em relação a isso. Também apresentei um projeto para a saúde para levar o remédio até o cidadão acamado ou com dificuldade de locomoção, mas infelizmente o Governo acabou vetando. Na área da fiscalização também tenho atuado com vigor e dou como exemplo a CEI [Comissão Especial de Investigação] que apura o uso do dinheiro e do espaço públicos na Münchenfest.

JM: Qual é sua opinião sobre a sucessão do Governo do Estado?

Zampieri: A questão partidária precisa ser levada a sério ao mesmo tempo que o parlamentar também precisa ter autonomia nas decisões – triste do parlamentar que é massa de manobra de partido político. Felizmente temos ampla liberdade dentro do Solidariedade em Ponta Grossa e nos Campos Gerais – é preciso cultivar isso, caso contrário você não avança na política. Independente do rumo tomado pela legenda sobre a sucessão ao Governo, nós vamos analisar se essa foi a melhor escolha para o Paraná e também para Ponta Grossa.

JM: Você quer representar a renovação em nível estadual no próximo pleito?

Zampieri: Caso a população abrace a causa, vamos apostar nessa ideia de renovação. Se for para colocar meu nome à disposição, naturalmente o espírito de renovação estará presente – eu sou um político, mas não faço parte da velha política. Tenho um perfil voltado à gestão e tenho, mesmo com pouca idade, muita responsabilidade diante do meu cargo e do compromisso que firmei com a população. Todo trabalho que tenho feito não visa projeção política, mas sim a melhoria da cidade – esse é meu foco.

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