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Exportações da região somam de R$ 8 bilhões

Com elevação das vendas a outros países, saldo da balança comercial saltou de R$ 2,5 bi em 2018 para R$ 6 bilhões neste ano

A celulose está entre os produtos mais exportados pelos Campos Gerais
A celulose está entre os produtos mais exportados pelos Campos Gerais -

Fernando Rogala

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Com elevação das vendas a outros países, saldo da balança comercial saltou de R$ 2,5 bi em 2018 para R$ 6 bilhões neste ano

Municípios dos Campos Gerais ampliaram a exportação e importação de produtos neste ano. Entre os meses de janeiro e setembro, somados os valores dos produtos exportados, foram US$ 1,89 bilhão enviados a outros países, o que equivale a R$ 7,88 bilhões, com o dólar convertido a R$ 4,15, no último dia de setembro (30). Na comparação com o ano passado, no mesmo período, quando R$ 4,23 bilhões foram comercializados com outros países, representa uma elevação de 86,21%. Os números, referente a 15 municípios da região que fizeram negócios com outros países, foram divulgados em um boletim do Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

O estudo assinado pelo professor Alex Sander Souza do Carmo mostra que com essa elevação das exportações em quase 100%, o saldo da balança comercial foi potencializado. O superávit mais que duplicou, crescendo 140%, atingindo a cifra de R$ 6 bilhões – no ano passado, no mesmo período, o saldo era positivo em R$ 2,5 bilhões. Isso ocorreu porque as importações cresceram, mas não no mesmo ritmo das exportações, aumentando 7%, de R$ 1,72 bilhão para R$ 1,85 bilhão. 

Ponta Grossa lidera as exportações e importações. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, as vendas a outros países alcançaram R$ 3,89 bilhões. Trata-se de um incremento de 127,68% na comparação com o mesmo período em 2018, quando a soma era de R$ 1,71 bilhão. Tal valor fez o superavit da balança comercial crescer mais de seis vezes e registrar R$ 2,36 bilhões. Logo depois de Ponta Grossa, o município que mais se destaca é Ortigueira, cujas exportações são impulsionadas pelas vendas de celulose da Klabin, pela Unidade Puma, que somaram R$ 1,93 bilhão nestes nove meses. Também na casa dos bilhões está Telêmaco Borba, também em função da Klabin, com R$ 1,18 bilhão comercializados. No ranking das exportações também se destacam Jaguariaíva (R$ 299,2 milhões) e Castro (R$ 200 milhões). 

Entre os produtos mais exportados, destacam-se justamente os ligados ao agronegócio, como a soja e a celulose. Com isso, os produtos de baixa tecnologia predominam as exportações, superando a marca de 85% do total. Os não industriais se aproximam de 10%; os com média tecnologia embargada representam 3% e os com alta tecnologia não chegam a US$ 1 milhão.

China é a maior parceira comercial dos Campos Gerais

Historicamente o principal destino das exportações da região é a China. E neste ano não foi diferente: o país mais populoso do planeta absorveu 23% de tudo o que é comercializado pela região, ou seja, R$ 1,83 bilhão em produtos. Logo depois apareceu os Estados Unidos, que comprou 10% dos produtos comercializados pelos Campos Gerais (cerca de R$ 800 milhões). Outros países que se destacam são a Itália e a França. Por parte das importações, o predomínio também é da China, de onde veio cerca de 15% de tudo comprado pela região. Na sequência aparece a Alemanha (12) e a Holanda (11%).

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