Operação contra comércio de armas no RJ e PR prende policial aposentado em Curitiba | aRede
PUBLICIDADE

Operação contra comércio de armas no RJ e PR prende policial aposentado em Curitiba

Entre as armas apreendidas durante a ação estão um lança-rojão, fuzis e armas de uso restrito das forças armadas e de segurança

Objetos interceptados pela Polícia Civil durante operação
Objetos interceptados pela Polícia Civil durante operação -

Publicado por João Victor Lourenço

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quarta-feira (13), uma operação para cumprir 17 mandados de busca e apreensão em municípios do estado e também no Paraná. A ação, conduzida pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), tem como foco a investigação de um esquema voltado à produção artesanal e à comercialização irregular de armas de fogo, munições e acessórios utilizados em armamentos.

Segundo as investigações, o grupo operava em diversos municípios do Rio, como Nova Iguaçu, Japeri, Belford Roxo, Teresópolis e a cidade do Rio, além de atuar também em Curitiba, onde um policial militar aposentado foi preso em flagrante na região do bairro Parolin. A produção do material era feita de forma artesanal, e o transporte ocorria através de empresas particulares.

Durante as buscas, os policiais buscaram armas, munições, componentes e instrumentos utilizados na produção do material, além de documentos e equipamentos eletrônicos que possam servir como prova da prática ilegal. As investigações continuam em curso.

Investigações

A investigação teve início após a análise de dados extraídos de dispositivos eletrônicos apreendidos em uma fase anterior da operação. O material passou por perícia digital, e o conteúdo revelou grande quantidade de mensagens, trocas de arquivos e vídeos que indicam negociações frequentes e organizadas envolvendo armas de uso permitido e restrito, além de materiais utilizados na recarga e montagem de munições.

Os agentes identificaram uma rede estruturada de colaboração entre fabricantes, intermediários e compradores. Esse grupo atuava tanto na produção de munições de diferentes calibres quanto na venda de fuzis e metralhadoras de confecção artesanal. As conversas interceptadas e os registros financeiros apontam que o esquema gerava lucros expressivos, variando entre 100% e 150% e fazia uso de transportadoras privadas para o envio clandestino dos armamentos, com instruções específicas para mascarar o conteúdo e ocultar a identidade dos remetentes.

Os investigadores localizaram ainda locais destinados à fabricação e ao armazenamento das armas, onde eram mantidos equipamentos, ferramentas, peças de reposição e materiais para recarga. Parte do armamento produzido ou adquirido ilegalmente era repassada a terceiros sem qualquer tipo de controle legal.

Com informações: EnFoco Notícias.

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right