Advogado encontrado morto tinha cardiopatia e havia sofrido infarto há 10 anos

O advogado Rodrigo Bonfim Jaime, de 47 anos, que foi encontrado morto dentro do próprio carro, havia sofrido um infarto há 10 anos e tinha cardiopatia isquêmica, contou a irmã dele, Juliana Jaime, ao g1. Ainda segundo ela, a família do advogado tem um grande histórico de mortes por problemas cardíacos.

Rodrigo foi encontrado sem vida na madrugada desta quinta-feira (20), no cruzamento da Rua José Neto Paranhos com a Visconde de Taunay, em Anápolis. Juliana explicou que, desde o infarto, Rodrigo usava um tubo de malha metálica no coração, conhecido como stent, e fazia uso de medicamentos para o coração.

A família ainda aguardava pelo resultado conclusivo sobre a causa da morte do advogado até a última atualização desta reportagem, mas a irmã explicou que o legista responsável pela autópsia acredita que Rodrigo possa ter sofrido um infarto ou arritmia.

"O médico legista que fez a autópsia nos informou que as coronárias estavam cheias de aterosclerose, placas de gordura. Pode ter sido um infarto ou arritmia", afirmou Juliana.

A família destacou que o advogado atuava na área cível, era alegre e apaixonado por esportes, tendo sido atleta de natação.

De acordo com a irmã, Rodrigo era apegado à mãe e deixa dois filhos. O corpo dele foi velado e sepultado ainda na quinta-feira (20).

ENTENDA - O advogado foi encontrado por uma testemunha que estava em uma distribuidora próxima ao local e ouviu o momento em que o carro em que ele estava bateu em algo, de acordo com o Boletim de Ocorrência (BO). Dentro do veículo, a testemunha relatou à Polícia Civil que a vítima estava sem roupas e respirava com dificuldades.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas a morte de Rodrigo foi confirmada ainda no local pelos socorristas. Segundo Juliana, Rodrigo estava a apenas 200 metros da casa dele.

Ainda segundo o BO, o delegado Manoel Vanderick esteve no local, e não foi constatado nenhum ferimento no corpo da vítima, indicando que o advogado teria sofrido um mal súbito.

Informações: g1