Renato Freitas já responde por outros processos de quebra de decoro parlamentar
O deputado estadual esteve envolvido em uma briga em via pública no centro de Curitiba nesta quarta-feira (19)
Publicado: 19/11/2025, 14:48

O deputado estadual Renato Freitas (PT), que se envolveu em briga na manhã desta quarta-feira (19), responde por outros Processos Administrativos Ético-Disciplinares.
Conforme informações da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), situações que configuram quebra de decoro são julgadas pelo Conselho de Ética da Casa, mediante representação. A nota veio em resposta ao questionamento feito pela equipe de Jornalismo do Portal aRede/Jornal da Manhã após a divulgação do vídeo em que o parlamentar entra em confronto físico com um homem na rua Vicente Machado, em Curitiba.
Os outros Processos Administrativos Ético-Disciplinares em desfavor de Freitas envolvem um protocolo dos deputados Ricardo Arruda (PL), Tito Barrichello (União), e por vereadores de Curitiba, Bruno Secco (PMB) e Guilherme Kilter (Novo). Além disso, também há indicações contra Freitas por parte do advogado Jeffrey Chiquini, da diretora da Polícia Penal do Paraná, Dra. Ananda Chalegre dos Santos, e outra de Arruda.
Estas representações já existentes, publicadas pela Alep em 4 de novembro deste ano, foram compreendidas por Freitas como descomedidas. "Usa-se do instrumento público do processo tão somente para adquirir um interesse privado, e que não está em consenso com os ditames legais. Me parece que essa conduta abusiva, que é punida no Direito Civil, é reiteradamente utilizada como uma estratégia oblíqua de perseguição política aqui no Conselho de Ética", disse o deputado à Alep.
Em resposta, a assessoria enfatizou que a situação acontece às vésperas do Dia da Consciência Negra, e o homem, de identidade desconhecida, abordou o parlamentar e iniciou uma série de ataques. "Renato reagiu às agressões, quando foi atingido com um soco no nariz. O homem continuou provocando o parlamentar com frases como 'Não é você o famosinho?'. A fala demonstra o caráter ideológico e racista do ataque", afirma a assessoria.





















