Deputada federal do PT critica falta de estratégia no combate ao crime organizado no RJ
Policiais civis e militares realizaram uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro
Publicado: 30/10/2025, 21:36

A deputada federal e ex-governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT), criticou o atual governador do Estado, Cláudio Castro, pela falta de planejamento e estratégia no combate ao crime organizado. A fala foi destacada após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha.
"Fiquei nove meses como governadora do Estado do Rio de Janeiro. Peguei Fernandinho Beira Mar, a morte do Tim e também o Elias Maluco sem dar um tiro na comunidade, na mesma comunidade do Alemão, onde estão fazendo essa operação", disse.
Segundo a deputada, o Governo do Rio de Janeiro está festejando e enaltecendo a operação. "Que operação maravilhosa é essa? Eu não posso acreditar que um governo, em quatro anos, não possa organizar e ter uma estratégia para fazer uma intervenção dessa natureza. O governador é inconfiável para tratar da questão de segurança", finaliza.
OPERAÇÃO - Policiais civis e militares realizaram uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação, batizada de Operação Contenção, faz parte de uma iniciativa do Governo do Estado para combater a expansão territorial do CV (Comando Vermelho) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados.
Participaram da ação cerca de 2.500 agentes das forças estaduais de segurança. A PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro) mobilizou equipes do COE (Comando de Operações Especiais) e batalhões da capital e da região metropolitana. Já a PCERJ (Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro) participa com agentes de delegacias especializadas, distritais, da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais), do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.
De acordo com o governador Cláudio Castro, a operação é uma demonstração da integração das forças de segurança e do fortalecimento da presença do Estado em áreas conflagradas.





 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
















