Megaoperação: Nikolas acusa esquerda de usar Cristo como escudo
Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a esquerda confunde misericórdia com permissividade
Publicado: 30/10/2025, 14:39
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez um a publicação na rede social X, nesta quinta-feira (30), afirmando que a esquerda “só se lembra de Cristo quando pode usá-lo como escudo”. O parlamentar citou santos católicos para ilustrar que a igreja ensina que “a justiça é parte do amor”.
A publicação foi feita após a megaoperação policial realizada, nessa terça-feira (28), no Rio de Janeiro. A operação é considerada a mais letal da história do estado, com pelo menos 121 mortos e 113 presos.
“A esquerda que despreza o cristianismo só se lembra de Cristo quando pode usá-lo como escudo. Confundem misericórdia com permissividade, como se amar o pecador significasse absolver o crime”, escreveu o deputado do PL.
Nikolas tem sido criticado por ser cristão e se manifestar a favor da morte dos traficantes do Comando Vermelho (CV) durante a megaoperação. Segundo o deputado, “quando a polícia reage a criminosos, o cristão não celebra a morte, mas a vitória da ordem sobre o caos”.
MEGAOPERAÇÃO - Pelo menos 121 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro. Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava. A operação é considerada a mais letal da história do Rio.
De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
O parlamentar também chegou a fazer um comentário, na quarta-feira (29/10), em uma publicação que afirmava “não adiantar matar 60 traficantes se, no dia seguinte, já tiver outros 120”. Nikolas afirmou, então, que é “só matar os outros 120”.
Com informações de Metrópoles.
