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Moraes reabre investigação sobre suposta interferência de Bolsonaro na PF

PGR quer saber se 'houve interferências ou tentativas de interferências nas investigações apontadas nos diálogos e no depoimento de Sérgio Moro', então ministro da Justiça de Bolsonaro

Retomada das investigações acontecem após a PGR se manifestar a favor da reabertura do caso
Retomada das investigações acontecem após a PGR se manifestar a favor da reabertura do caso -

Publicado por Lucas Ribeiro

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O inquérito sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal foi reaberto nesta quinta-feira (16) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A retomada das investigações acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor da reabertura do caso na quarta-feira (15). As informações são do g1.

O argumento utilizado pela PGR foi de que há a possibilidade de apurar que a troca na direção-geral da PF, exigida por Bolsonaro na época do governo, “possivelmente teve como real motivação a obtenção de informações privilegiadas sobre investigações sigilosas e a possibilidade de ingerências nos trabalhos investigativos que envolviam o Chefe do Poder Executivo Federal, seus familiares e aliados políticos”.

“Imprescindível, portanto, que se verifique com maior amplitude se efetivamente houve interferências ou tentativas de interferências nas investigações apontadas nos diálogos e no depoimento do ex-Ministro, mediante o uso da estrutura do Estado e a obtenção clandestina de dados sensíveis”, afirmou a PGR na quarta-feira.

O caso foi a primeira investigação contra o político após ele ter se tornado presidente, e estava parado desde 2024. O inquérito havia sido aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) após uma declaração do então ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro (União-PR), sobre uma suposta atuação indevida de Bolsonaro. O ex-presidente, por sua vez, acursou Moro de denunciação caluniosa.

A PF decidiu encerrar o inquérito logo depois, quando concluiu que não houve indícios de crimes. O arquivamento do caso aconteceu quando o ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, o solicitou.

Informação: NSC Total.

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