Kim Jong-un declara apoio ao Irã e coloca exército em alerta máximo | aRede
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Kim Jong-un declara apoio ao Irã e coloca exército em alerta máximo

Declaração foi feita durante uma reunião de emergência com altos comandantes militares

Kim condenou os recentes bombardeios contra alvos iranianos
Kim condenou os recentes bombardeios contra alvos iranianos -

Publicado Por Milena Batista

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O líder norte-coreano Kim Jong-un declarou, neste domingo (22), apoio irrestrito ao Irã em meio à escalada de tensões no Oriente Médio, afirmando que “Teerã não está sozinho”. A declaração foi feita durante uma reunião de emergência com altos comandantes militares em Pyongyang e acompanhada da ordem para colocar as Forças Armadas da Coreia do Norte em estado de alerta máximo.

Kim condenou os recentes bombardeios contra alvos iranianos, classificando-os como “atos de agressão contra a paz”. Ele prometeu uma resposta severa a qualquer país que, segundo suas palavras, “ouse ameaçar a soberania do Irã”.

A manifestação do ditador norte-coreano ocorre dias após ataques israelenses deixarem vítimas civis e militares iranianos, desencadeando a resposta de Teerã por meio da “Operação True Promise III”, que envolveu o lançamento coordenado de mísseis e drones contra alvos em território israelense.

A entrada pública da Coreia do Norte no debate geopolítico amplia a tensão internacional e reforça o alinhamento de aliados do Irã, num momento de grande instabilidade no Oriente Médio. A declaração de Kim Jong-un também representa um recado direto às potências ocidentais, sobretudo aos Estados Unidos e seus parceiros da OTAN, que vêm reforçando apoio militar a Israel.

Analistas internacionais avaliam que o gesto norte-coreano, embora retórico, aumenta o risco de regionalização do conflito, envolvendo países com forte capacidade bélica e regimes com histórico de confrontos diplomáticos com o Ocidente.

Até o momento, Washington e Tel Aviv não se pronunciaram oficialmente sobre as falas do líder norte-coreano. No entanto, o Departamento de Estado dos EUA já havia alertado para a possibilidade de interferência de Estados hostis, incluindo Coreia do Norte, China e Rússia, no contexto da guerra no Oriente Médio.

A comunidade internacional acompanha com apreensão os próximos desdobramentos, enquanto cresce o temor de um conflito de escala ampliada em uma das regiões mais instáveis do planeta.

Informações: Brazilian Times

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