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Bolsonaro se desculpa com Moraes por acusá-lo de receber US$ 50 mi

No STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu desculpa a Alexandre de Moraes por ter dito que magistrado recebeu grana para fraudar eleição

Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro
Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro -

Publicado por Lucas Veloso

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O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu desculpa ao ministro Alexandre de Moraes (STF), nesta terça-feira (10), por dizer em uma reunião fechada que o magistrado “levou US$ 50 milhões” para fraudar as eleições de 2022.

Disse Bolsonaro a integrantes do governo antes do pleito presidencial: “Pessoal, perder uma eleição não tem problema nenhum. Nós não podemos é perder a democracia numa eleição fraudada. Os caras não têm limite. Eu não vou falar que o Fachin tá levando US$ 30 milhões. Não vou falar isso aí. Que o Barroso tá levando US$ 30 milhões. Não vou falar isso aí. Que o Alexandre de Moraes tá levando US$ 50 milhões. Não vou falar isso aí. Não vou levar para esse lado. Não tenho prova, pô! Mas algo esquisito está acontecendo”.

Durante o depoimento de Bolsonaro no Supremo, Moraes questionou quais seriam os indícios que levaram o então presidente a fazer a declaração, registrada em vídeo pelo então ajudante de ordens Mauro Cid.

“Não tenho indício nenhum, senhor ministro. Tanto que era uma reunião para não ser gravada. Foi um desabafo, uma retórica que usei. Se fossem outros três ocupando, eu teria falado a mesma coisa. Me desculpe. Eu não tinha a intenção de acusar, de qualquer desvio de conduta, os senhores três”, respondeu Bolsonaro.

RECLAMAÇÃO E RESPOSTA - Em seguida, Bolsonaro sustentou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria favorecido Lula em decisões ao longo da campanha.

“Acredito, senhor ministro, que foi um pouco desfuncional. Eu não pude fazer live no Alvorada. Tive que ir na casa de conhecido fazer live. Não pude usar as imagens do 7 de Setembro, usar imagens minhas na ONU, usar imagens do outro candidato no morro usando gorro do CPX. Não pude usar imagens do enterro da Rainha Elizabeth. Eu não podia fazer nada, quase tudo era proibido. Mas o outro lado podia tudo, até me acusar de genocida e de pedofilia”, disse Bolsonaro.

“Quando não pude usar imagens do Lula defendendo aborto e ao lado de ditadores, isso prejudicou a minha campanha. Com todo respeito, acredito que isso tudo pesou contra a gente”, concluiu o ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, destacou que quando Bolsonaro foi acusado por opositores de pedofilia, o TSE proibiu a veiculação das imagens no debate que seria exibido no domingo seguinte.

Os réus do núcleo 1 da trama golpista:

- Jair Bolsonaro;

- Mauro Cid;

- Alexandre Ramagem;

- Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;

- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

- Walter Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil.

Com informações de: Metrópoles.

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