Milei ironiza Brasil, critica Mercosul e ameça retirar Argentina do bloco | aRede
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Milei ironiza Brasil, critica Mercosul e ameça retirar Argentina do bloco

Presidente argentino afirmou que quer fazer acordos com os Estados Unidos

Javir Milei afirmou que Mercosul beneficiou somente os industriais brasileiros
Javir Milei afirmou que Mercosul beneficiou somente os industriais brasileiros -

Kadu Mendes

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O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que pode retirar o país do Mercosul durante discurso na abertura do Congresso argentino no último sábado (1º). Ele criticou o bloco econômico, argumentando que ele favorece a indústria brasileira em detrimento da economia argentina.

“O único resultado que o Mercosul conseguiu desde sua criação foi enriquecer os grandes industriais brasileiros, às custas de empobrecer os argentinos”, declarou.

O presidente defendeu que a Argentina busque um acordo comercial direto com os Estados Unidos, ainda que isso implique a saída do Mercosul.

A Argentina ocupa atualmente a presidência pro tempore do bloco, que negocia um acordo comercial com a União Europeia.

As tratativas enfrentam resistência de alguns países europeus e têm sido alvo de críticas do governo argentino. Milei reforçou que sua prioridade é reduzir barreiras comerciais e facilitar relações bilaterais com outras nações.

AGENDA ECONÔMICA ARGENTINA - Em seu discurso, Milei também destacou sua agenda de reformas econômicas, conhecida como “motosserra”, que inclui corte de gastos públicos, demissões no funcionalismo e fechamento de órgãos governamentais.

“A motosserra, hoje, é um símbolo de uma mudança de época, o início de uma nova era dourada para a humanidade, mas desta vez, no lugar de ir na contramão do mundo, a Argentina está na vanguarda”, afirmou.

O presidente celebrou os efeitos de suas políticas, alegando que a inflação está em queda e que um novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) está próximo.

Entre as reformas anunciadas, estão mudanças no sistema tributário, trabalhista e nas leis de imigração. As medidas têm enfrentado resistência de sindicatos e setores da sociedade, com protestos e questionamentos judiciais.

As informações são do portal IG

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