Francês é condenado a 20 anos de prisão por dopar e estuprar esposa | aRede
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Francês é condenado a 20 anos de prisão por dopar e estuprar esposa

Promotores pediram pena máxima contra acusado

Gisele Pelicot deixando o tribunal criminal em Avignon, França, em novembro
Gisele Pelicot deixando o tribunal criminal em Avignon, França, em novembro -

Publicado Por Milena Batista

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Dominique Pelicot, o francês acusado de drogar e estuprar sua então esposa Gisèle Pelicot, e recrutar dezenas de outros homens para estuprá-la enquanto estava inconsciente, ao longo de uma década, foi condenado a pena máxima de 20 anos de prisão pelo tribunal de Avignon nesta quinta-feira (19).

Pelicot declarou no tribunal que era um estuprador e buscou perdão de sua família.

Promotores franceses buscaram a pena máxima de 20 anos de prisão contra o acusado.

Um primeiro grupo de 20 dos 50 réus no caso também foi considerado culpado.

Os promotores também estão buscando penas entre quatro e 18 anos para os outros 50 réus, quase todos acusados ​​de estuprar Pelicot. Os vereditos devem ser proferidos pelo tribunal no sul da França ainda nesta quinta-feira.

Muitos de seus colegas réus, que ele conheceu online, negaram o estupro, afirmando que achavam que estavam participando de um jogo sexual consensual orquestrado pelo casal e argumentando que não era estupro se o marido aprovasse.

Pelicot negou ter enganado os homens, que vinham de todas as esferas da vida, relatando que sabiam que sua agora ex-esposa estava inconsciente e sem saber o que estavam fazendo com ela.

Gisèle Pelicot, 72, renunciou ao direito de anonimato durante o julgamento e exigiu que vídeos horríveis do abuso em série, gravados por seu ex-marido, fossem vistos no tribunal, exclamando que esperava que isso ajudasse outras mulheres a se manifestarem.

O julgamento desencadeou protestos em toda a França em apoio a vítima e estimulou uma busca interior, incluindo um debate sobre se a lei de estupro da França deveria ser atualizada, que atualmente não menciona que o sexo deve envolver consentimento.

Informações: CNN

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