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Veja quanto Voepass pagará para viúvo de comissária de bordo

Justiça do Trabalho definiu que a Voepass e a Latam deverão pagar uma pensão para o viúvo da comissária de bordo, que morreu na queda de avião em Vinhedo

Queda do avião da Voepass, em Vinhedo, matou 62 pessoas
Queda do avião da Voepass, em Vinhedo, matou 62 pessoas -

Da Redação

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O acidente com o avião da Voepass em Vinhedo, interior de São Paulo, que matou 62 pessoas, continua sendo alvo de decisões na justiça. Desta vez, a Justiça do Trabalho definiu que a Voepass e a Latam deverão pagar uma pensão para o viúvo da comissária de bordo Débora Soper Ávila, que morreu na queda do avião.

A justiça definiu que a pensão deve ser no valor de R$ 4.089,97 e deve ser paga a partir de janeiro de 2025, mas sem definir o prazo para o fim do pagamento, informou o g1. Agora, os representantes da companhia aérea ainda possuem um recurso sobre a decisão.

Débora era casada com Marcus Vinicius e trabalhava na Voepass desde março de 2023. Em seu pedido na justiça, ele alegou que a morte da esposa causou prejuízo financeiro para a família, já que o salário dela era importante para a renda familiar.

O ACIDENTE - O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre o acidente informou os dados factuais que já foram coletados. Estes dados mostraram que a aeronave estava certificada para voar em condições de formação de gelo, a tripulação era qualificada e tinha informações meteorológicas, houve formação de gelo severo durante o voo, a tripulação não declarou emergência e aconteceu a perda de controle durante o voo.

Além disso, o Cenipa informou que o copiloto declarou que havia bastante gelo na aeronave apenas um minuto antes da queda. Logo depois, os pilotos perderam o controle da aeronave.

Antes da queda, o avião recebeu a autorização para iniciar a curva em direção ao aeroporto. Porém, neste processo, o controle foi perdido. A aeronave virou para o lado contrário e girou cinco vezes na posição de parafuso até atingir o chão.

Durante o voo, o piloto não declarou estado de emergência em nenhum momento e a aeronave não apresentava defeitos técnicos que impossibilitassem o voo. Além disso, a caixa-preta registrou ruídos e vibrações no momento em que o controle foi perdido e um dos tripulantes informou que havia problema no sistema de degelo. "Existiram duas vezes nos gravadores de voo de voz. Em uma delas, o piloto comenta que houve falha no sistema de airframe [antigelo]. Na segunda delas, o copiloto comenta 'bastante gelo'. Foram duas vezes que foi comentado durante o voo de 1h e 10 minutos sobre o gelo”, informou tenente-coronel Paulo Mendes Fróes.

Agora, a investigação seguirá com exames de materiais e testes dos equipamentos, entrevistas e análise de procedimentos operacionais e de manutenção.

As informações são do TN Online, parceiro do Portal aRede

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