Morre apresentadora que ficou tetraplégica; ela estava internada
Simony Garcia foi a primeira apresentadora do 2ª Edição Notícias, atual Boa Noite ES, telejornal da TV Gazeta Norte, afiliada da TV Globo em Linhares, no Norte do Espírito Santo
Publicado: 11/06/2024, 11:41
Morreu nesse domingo (9) a jornalista e artista plástica Simony Garcia, aos 52 anos de idade. Ela estava internada havia seis meses lutando contra uma infecção generalizada. A informação foi compartilhada pela família nessa segunda (10). Simony Garcia foi a primeira apresentadora do 2ª Edição Notícias, atual Boa Noite ES, telejornal da TV Gazeta Norte, afiliada da TV Globo em Linhares, no Norte do Espírito Santo, exibido a partir 1997. Na arte, Simony teve inúmeras obras reconhecidas em premiações nacionais e internacionais.
Aos 28 anos de idade, Simony sofreu um acidente de carro de carro que a deixou tetraplégica. Mesmo com a mobilidade prejudicada, a jornalista desenvolveu a habilidade de pintar e a capacidade de colorir telas segurando o pincel com a boca. A história dela chegou a ser tema do programa Globo Repórter.
Simony já estava com a saúde debilitada, sendo internada algumas vezes nos últimos anos. Em novembro de 2023, ela precisou retornar para o hospital por conta de uma pneumonia e depois sofreu uma infecção generalizada. Simony teve uma parada cardíaca e morreu, deixando quatro filhos.
Das telas da TV para a telas das artes plásticas - Em 2008, a artista plástica participou do Globo Repórter e contou sobre o acidente. “Eu estava com os meus três filhos maiores dentro do carro. Eles me pediram para comprar umas frutas na beira da estrada."
"Comprei umas mexericas e as coloquei no banco da frente. Em uma curva para esquerda, elas caíram em cima de mim. Aí, eu levei a mão direita para empurrar as frutas e com a mão esquerda puxei o volante. Eu capotei duas vezes. Foi coisa de cinema”, relembrou.
Para tratar a lesão na medula, na altura do pescoço, a jornalista realizou um tratamento experimental na Rede Sarah de Hospitais e Reabilitação, em Brasília.
Em um processo de superação do trauma, a jornalista passou a pintar quadros usando a boca para segurar os pincéis.
Informações: g1