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Justiça manda soltar jovem acusado de matar namorada no PR

O pai de Alanis disse que após a tragédia soube por meio de amigos que a filha estava em um relacionamento tóxico

O crime ocorreu na madrugada de 27 de novembro na casa onde a vítima morava com a prima
O crime ocorreu na madrugada de 27 de novembro na casa onde a vítima morava com a prima -

Publicado por Heryvelton Martins

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A Justiça determinou a soltura do jovem João Marcos Ribeiro,18 anos, acusado de matar a tiros a namorada dele, Alanis Hazielly Corniani, 18 anos, em Arapongas, no norte do Paraná. O crime ocorreu na madrugada de 27 de novembro na casa onde a vítima morava com a prima. Ribeiro foi liberado após quatro meses de prisão e a notícia causou revolta à família da vítima que irá recorrer da decisão. Assista o vídeo no fim do texto:

Danilo Corniani, pai de Alanis, informou que João Marcos saiu da cadeia no dia 15 de março para responder o processo em liberdade. "Toda família está indignada com isso que aconteceu. Esperava que ele fosse mantido preso até o julgamento. É um crime brutal e pelo que a gente ouviu dizer, é um crime que ele estava planejando cometer. Não tem cabimento um criminoso desse estar solto", disse revoltado.

Segundo ele, existe grande preocupação com a soltura do jovem, principalmente pela segurança de sua sobrinha que testemunhou o crime. Corniani disse que sua advogada recorrerá da decisão para o jovem retornar para à prisão. "A família está sofrendo muito, porque minha filha não vai voltar mais. A única coisa que queremos é que a justiça seja feita, que esse crime não vire uma estatística apenas e fique sem punição", afirma.

Danilo conta que teve pouco contato com João, pois o namoro começou após Alanis ir morar sozinha. A jovem era estudante de Direito e estava estagiando na área. "Vi ele duas vezes só e o resto da minha família viu quatro ou cinco vezes. O caso aconteceu após minha filha ir morar sozinha, buscar a independência dela", disse o pai de Alanis, que não acredita na versão do jovem sobre o tiro acidental.

"Todos os laudos demonstram que não foi um tiro acidental. Pelo ângulo da bala, a maneira que atingiu. Ele disse que a arma disparou, mas foi feito perícia e a arma não tinha nenhum defeito. Não tem como um tiro desse ser acidental. Ele disse estar descarregando a arma igual ele alega, ele não ia carregar a arma de novo pronto para dar outro disparo, né?", indaga.

RELAÇÃO - O pai de Alanis disse que após a tragédia soube por meio de amigos que a filha estava em um relacionamento tóxico. "Eles tinham uma relação bem conturbada. A gente ficou sabendo pela boca das amigas que ele era possessivo e ciumento. Não era uma relação saudável. Ele privava ela de muita coisa, de usar alguma roupa, mandava ela tirar", conta.

Conforme a defesa da família de Alanis, Ribeiro aguardará o julgamento em liberdade sob justificativa de que ele não traria risco à sociedade. A defesa, entretanto, acredita que a decisão não atende a garantia da ordem pública e recorrerá da decisão para que o jovem volte para cadeia.

Com informações de TNOnline, parceira do Portal aRede.

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