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Bolsonaro e Michelle ficam em silêncio na PF sobre caso das joias

Segundo a defesa do ex-presidente, ele falará somente "ao juízo competente", no caso, a Justiça Federal de São Paulo

Jair Messias Bolsonaro e Michelle Bolsonaro estiveram na Polícia Federal
Jair Messias Bolsonaro e Michelle Bolsonaro estiveram na Polícia Federal -

Da Redação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten e o assessor Marcelo Câmara optaram por permanecer em silêncio durante o depoimento sobre as joias vendidas nos Estados Unidos à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (31). Os quatro foram vistos deixando o prédio sede do órgão em Brasília pouco mais de uma hora após a chegada no final da manhã. Assim como na chegada, o ex-presidente saiu direto pela garagem sem falar com a imprensa.

Já os advogados da defesa de Bolsonaro e Michelle informaram, em nota, que eles permaneceram em silêncio durante o depoimento e que só "prestarão um depoimento" quando o caso for remetido ao juízo competente, no caso a primeira instância da justiça Federal de São Paulo. Para os advogados que representam Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF), que dirige o inquérito que investiga as joias sauditas vendidas nos Estados Unidos, não é a instância competente para julgar o caso.

"Considerando o respeito às garantias processuais, a observância ao princípio do juiz natural, corolário imediato do devido processo legal, os peticionários optam, a partir deste momento, por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que estejam diante de um juiz natural competente", disse a nota assinada pelos advogados Paulo Amador Bueno e Daniel Tesser.

Os depoimentos que iniciaram às 11h, de forma simultânea entre oito envolvidos no escândalo das joias, para os quatro que optaram pelo silêncio terminaram rapidamente, mas não foi possível confirmar até o momento a saída dos outros quatro depoentes envolvidos no caso.

Não foi possível confirmar se o ex-ajudante de ordens Mauro César Barbosa Cid, o seu pai, o general do Exército Mauro César Lourena Cid, o advogado Frederick Wassef e o assessor do ex-presidente Osmar Crivelatti, seguiram a mesma orientação, mas não foi confirmada a sua saída do prédio da PF no início desta tarde.

Com informações: Correio Braziliense.

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