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Guarda Costeira da Itália resgata 57 imigrantes após naufrágio

A guarda costeira da Itália encontrou dois corpos e resgatou 57 pessoas na ilha de Lampedusa, no sul do país, em meio a relatos de que mais de 30 pessoas estavam desaparecidas após dois naufrágios

Guarda costeira resgatou 57 pessoas na ilha de Lampedusa
Guarda costeira resgatou 57 pessoas na ilha de Lampedusa -

Da Redação

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A guarda costeira da Itália disse, neste domingo (6), que encontrou dois corpos e resgatou 57 pessoas na ilha de Lampedusa, no sul do país, em meio a relatos de que mais de 30 pessoas estavam desaparecidas após dois naufrágios.

A agência de notícias Ansa, citando relatos de sobreviventes, informou que dois barcos de imigrantes que partiram do porto de Sfax, um ponto crítico da crise migratória da Tunísia, afundaram no sábado a caminho da Europa.

Um deles transportava 48 pessoas e o segundo 42, disse a Ansa, acrescentando que a guarda costeira encontrou os sobreviventes a cerca de 46 quilômetros a sudoeste de Lampedusa, bem como as duas vítimas, uma mulher da Costa do Marfim e seu filho, de 1 ano de idade.

Um porta-voz da guarda costeira explicou que só poderia confirmar o número de sobreviventes e a recuperação dos dois corpos.

Mais de 2.000 pessoas chegaram a Lampedusa nos últimos dias, depois de terem sido resgatadas no mar por barcos de patrulha italianos e grupos de ONGs, já que ventos fortes complicam ainda mais a situação ao redor da ilha.

Cerca de 20 imigrantes estão presos desde sexta-feira (4) em um penhasco depois do barco em que estavam bater contra as  rochas ao chegar no local, com a guarda costeira incapaz de alcançá-los por mar ou helicóptero, comunicou a mídia local.

Neste domingo, o grupo Open Arms declarou pelas redes sociais que finalmente começou a desembarcar 195 imigrantes resgatados do mar no porto de Brindisi, no sul da Itália, após mais de dois dias navegando em mar agitado.

O governo de extrema-direita da Itália adotou uma política de designar portos distantes para esses navios, em vez de deixá-los desembarcar imigrantes resgatados nas proximidades de Lampedusa ou Sicília, com o objetivo de espalhar as chegadas por todo o país.

As ONGs reclamam que isso aumenta seus custos de navegação, prolonga a miséria dos sobreviventes e reduz o tempo que os navios de caridade podem patrulhar as áreas do Mediterrâneo onde os naufrágios são mais comuns.

A Itália está passando por um forte aumento na imigração marítima, com quase 92 mil chegadas registradas neste ano, de acordo com dados do Ministério do Interior atualizados pela última vez na sexta-feira, em comparação com mais de 42.600 no mesmo período de 2022.

Com informações da CNN Brasil

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