Minha Casa, Minha Vida: novas regras passam a valer hoje
Entre os destaques está a redução da taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2.000
Publicado: 07/07/2023, 10:39
Começam a valer nesta sexta-feira (7) as novas regras para habitação popular do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Anunciadas no fim de junho pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCGFTS), as novas condições poderão ser contratadas nas agências e mediante correspondentes da Caixa Econômica Federal.
Entre as mudanças, está a possibilidade de financiamentos de imóveis de até R$ 350 mil, para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil.
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa também aumentou. O valor máximo, que antes chegava a R$ 47,5 mil, agora é de R$ 55 mil, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda.
Valor máximo dos imóveis
Para famílias das faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400,00, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade do imóvel, conforme tabela abaixo:
“Vivemos em um país com profundas desigualdades. Quem precisa de habitação é uma maioria que tem uma renda média de menos de R$ 3 mil. Um resultado importante do programa foi ter criado mercado para essa parte da população”, lembrou a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães.
O valor máximo do imóvel a ser comprado na faixa 3 — a mais alta, que engloba famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000 — passa de R$ 264 mil para R$ 350 mil para todos os recortes territoriais, isto é, as localizações dos imóveis.
Segundo o governo, o aumento do teto para operações com famílias dessa faixa gera um potencial de incremento das contratações de cerca de 57 mil unidades habitacionais, sendo 40 mil em 2023.
Juros
Também foi reduzida a taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2.000. O percentual cobrado para essas famílias passou de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% para 4,25% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Com isso, a ideia é ampliar a capacidade de financiamento.
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