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Ratinho Jr prepara reforma do governo para o segundo mandato

Governador terá que acomodar aliados de Bolsonaro e partidos de coligação

Ratinho Junior (PSD), governador reeleito.
Ratinho Junior (PSD), governador reeleito. -

Da Redação

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Passado o segundo turno da eleição presidencial com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Ratinho Júnior (PSD) deve deflagrar agora a reforma do secretariado do governo para o segundo mandato. Com a derrota de Jair Bolsonaro (PL), Ratinho Jr – que apoiou a reeleição do atual mandatário – terá mais trabalho para acomodar aliados do presidente.

O governador já havia afirmado que só iniciaria a discussão sobre a montagem do novo primeiro escalão após o segundo turno da eleição presidencial. O governador mobilizou prefeitos e aliados para a campanha de Bolsonaro no Estado.Ratinho Jr foi reeleito no primeiro turno com uma coligação de 11 partidos, e terá que abrir espaço para as legendas que o apoiaram na busca pelo novo mandato no Palácio Iguaçu. A lista inclui, por exemplo, o MDB, que em 2018 teve o ex-deputado federal João Arruda – sobrinho do ex-governador Roberto Requião, hoje no PT – como candidato ao governo.Entre os aliados de Bolsonaro que Ratinho Jr terá que acomodar está o deputado federal Paulo Martins (PL), derrotado na eleição para o Senado. Caso o presidente tivesse sido reeleito, Martins poderia garantir uma vaga no governo federal. Com a derrota de Bolsonaro, ele deve ser chamado para um cargo no Executivo estadual.RetornoEx-chefe da Casa Civil, o deputado estadual Guto Silva (PP) – que foi preterido por Ratinho Jr na disputa pelo Senado em favor de Martins – deve voltar ao governo. Dificilmente ele retornará para o mesmo cargo, hoje ocupado por João Carlos Ortega (PSD), um dos homens de confiança do governador. Após desistir da candidatura ao Senado a pedido de Ratinho Jr, Silva coordenou a campanha de reeleição do governador, e não disputou a reeleição para a Assembleia Legislativa.

Outro que pode voltar ao Executivo é o deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Marcel Micheletto (PL), que no primeiro mandato, foi secretário de Estado da Administração e Previdência. E o deputado estadual e ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes (PP). A lista também inclui o ex-secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex (PSD), reeleito deputado federal.

O deputado federal Ney Leprevost (União Brasil), que retorna à Assembleia no ano que vem, e foi secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Família, não deve voltar ao Executivo. O União Brasil pode indicar o deputado federal reeleito Felipe Francischini, para representar o partido no segundo mandato de Ratinho Jr. A montagem do novo governo também deve levar em conta as articulações para a reeleição do deputado estadual Ademar Traiano (PSD) para a presidência da Assembleia. Traiano tem o apoio do governador para continuar no cargo.

Com informações do Portal Bem Paraná

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