Mulher morre após sobrado desabar por explosão de gás
Várias guarnições do Corpo de Bombeiros foram acionadas para o combate o incêndio e realizar as buscas da vítima
Publicado: 13/07/2022, 16:22
Várias guarnições do Corpo de Bombeiros foram acionadas para o combate o incêndio e realizar as buscas da vítima
A técnica de enfermagem Josiane Vaurek morreu após o sobrado em que ela morava desabar após uma explosão, na Rua José Zaleski, no bairro Capão Raso, em Curitiba, no final da noite desta terça-feira (12). Ainda não há a confirmação oficial do que causou o incêndio, mas a suspeita dos vizinhos e dos bombeiros é que tenha sido o botijão de gás. O sobrado em que Josiane morava era em conjunto com a família e ficava no meio do terreno. A vítima fatal ficava no primeiro pavimento e uma outra mulher, chamada Angela Ribeiro, ficou ferida sem gravidade. Ela residia no segundo andar.
A explosão aconteceu por volta das 21 horas. A filha de Josiane tinha acabado de sair da casa. Por um tempo, a moradora ficou desaparecida. Várias guarnições do Corpo de Bombeiros foram acionadas para o combate o incêndio e, posteriormente, realizar as buscas da vítima desaparecida nos escombros.
De acordo com o capitão Siloto, ainda não é possível afirmar com exatidão o que causou a explosão, mas os bombeiros tiveram dificuldades de fazer as buscas. “A gente não pode afirmar realmente, porque a estrutura da edificação estava colapsada. Tinha uma vítima ferida e veio a informação que havia mais uma pessoa. Acaba sendo um trabalho manual, pela dificuldade de acesso”, explicou.
Vários focos de incêndio persistiam durante as buscas pela vítima. Toda a estrutura foi completamente abalada com a explosão, segundo Siloto. “Pontos de focos de incêndio foram controlados na parte de busca da estrutura e móveis do local. Devido ao tempo do acionamento”, completou.
O que já se sabe também é que um botijão, instalado no subsolo de um sobrado, explodiu e fez com que toda a estrutura da casa desabasse, segundo a reportagem no local.
Sobrevivente
Angela Ribeiro, que morava no segundo andar, contou que ouviu um barulho e tentou avisar a vizinha. “Houve um chiado forte, como se fosse panela de pressão. Chamei a vizinha, mas ela não ouviu. Daí voltei pra casa e fui lavar a louça. Foi quando desabou tudo”, afirmou.
Assim que a casa veio abaixo, Angela precisou escalar os entulhos e pediu ajuda a uma vizinha.
A perícia científica irá apurar as causas.
