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Construtores querem subsídio do Programa Casa Fácil

Três associações compõem a força tarefa que busca diálogo com órgãos do estado

Representantes da construção civil paranaense em reunião com a FENAPC
Representantes da construção civil paranaense em reunião com a FENAPC -

Da Redação

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Três associações compõem a força tarefa que busca diálogo com órgãos do estado

Durante a assembleia da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (FENAPC), realizada neste mês, em Brasília, entidades que representam pequenas empresas da construção civil paranaense se reuniram em uma frente única de trabalho por temas importantes para o setor.

Fazem parte do movimento a Associação Paranaense de Construtores (APC), com sede em Ponta Grossa; Associação dos Construtores de Londrina (ACL); e Associação dos Construtores do Nordeste do Paraná (Aconap), de Maringá. Ao todo, as instituições representam mais de 2 mil construtores do estado.

O objetivo da criação da Frente Paranaense da Construção, segundo Fabiano Gravena, diretor de relacionamento institucional da APC, é trabalhar de forma unificada pela pauta da inclusão dos pequenos construtores na elegibilidade do Programa Casa Fácil, que subsidia R$ 15 mil para a entrada na compra de imóveis para famílias paranaenses, bem como questões de cartórios e de legislação que são comuns em todos os municípios.

De acordo com ele, atualmente o programa atende apenas empreendimentos imobiliários com no mínimo 20 unidades habitacionais, deixando de fora grande parte das construções populares. “Da forma como está sendo aplicado, o Programa Casa Fácil não contempla de forma igualitária o público que mais precisa de incentivos para aquisição da casa própria. Atualmente pessoas de renda e classe social equiparadas não recebem igual condição do subsídio, mesmo que os imóveis estejam enquadrados no Programa Casa Verde e Amarela”, explica.

Para André Saulo Sanches, que integra o Conselho Fiscal da Aconap, essa união traz benefícios tanto para a classe dos construtores como para quem busca comprar um imóvel para a sua família. “Nós atuamos diretamente com o comprador de baixa renda e, no dia a dia, sentimos as necessidades do segmento. Hoje se faz necessária justiça social quanto ao subsídio estadual. As unidades individuais construídas por pequenos construtores precisam urgente que seus mutuários também sejam beneficiários deste subsídio tão importante”, diz.

Segundo Osney Lopes, presidente da ACL, os pequenos construtores são importantes como forma de combate aos vazios urbanos, porque constroem imóveis em áreas já loteadas e com infraestrutura instalada, como escolas e postos de saúde. As entidades estimam que eles sejam responsáveis por aproximadamente 50% das contratações do Programa Casa Verde e Amarela no Paraná. “É diferente dos grandes empreendimentos, que são construídos em áreas afastadas, que exigem novas linhas de ônibus e outras obras por parte do poder público. Nós fazemos casas que podem ser compradas pelas pessoas que já moram no próprio bairro, perto das suas famílias”, destaca Fabiano Gravena.

A criação da frente e união das entidades, na opinião do presidente da FENAPC, João Victor Ribeiro, é necessária para dar força às empresas do estado. “O pequeno construtor individual fomenta o comércio local das cidades, principalmente das menores, nos quais os grandes empreendimentos não chegam. É preciso dar condições para que essas empresas possam fazer seu trabalho e gerar emprego e renda”, afirma.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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